domingo, 1 de maio de 2011

História com H maiúsculo!

É engraçado, curioso e fascinante isso de ver a História acontcer. Essa História com H maiúsculo, que os livros irão contar e as professoras ensinar em sala de aula. E essa semana foi cheia de fatos históricos, daqueles que seus netos vão ter que pesquisar algum dia em qualquer tecnologia modernosa da época.

Primeiro o Príncipe William, futuro Rei da Inglaterra (mas o moço ainda precisa esperar passar o reinado da avó Elizabeth e o do pai, Charles - que nunca nessa vida tem jeito de Rei), casou-se com uma plebéia rica, bem apessoada, de estilo, bonita e querida dos súditos. A História é cíclica, já dizia minha grande professora, Liliane. Engraçado ver a comoção que isso causou ao mundo, bom, pelo menos ao Brasil. Coberturas jornalísticas dedicadas a desvendar o mais íntimo do ser da futura Princesa, seus gostos, seu vestido de noiva, sua magreza... Em pleno século XXI um casamento com cara de século XVII ainda encanta multidões. Parece coisa de novela!

Prícipe casado, hora de fazer História de outro jeito: Papa Jõao Paulo II foi beatificado, para alegria de todos os fiéis, que desde sua morte pedem a beatificação do Papa mais popular, aberto ao diálogo e politicamente ativo da história da Igreja Católica.

E para fechar o domingão com chave de ouro, no finalzinho do segundo tempo, os Estados Unidos anunciam a morte do terrorista mais procurado da História, Osama Bin Laden. Depois de jogar, literalmente, dois aviões nas Torres Gêmeas, em Nova York, em 2001 e atentar contra o Pentágono, Osama comprou briga feia com a maior potência do mundo. O presidente da época, Bush, declarou guerra ao Afeganistão, com a desculpa esfarrapada de que por lá havia muitas armas nucleares. Entupiu o país e região de soldados americanos (que acabaram por causar barbaridades por lá), matou centenas de civis, desenvolveu problemas psicológicos em outras centenas de soldados e não deu em nada. Nem uma arminha se quer foi encontrada. Osama, nada bobo como era, se escondeu tão bem escondido que não se tinha qualquer pista dele. O cara aparecia quando queria, através de seus vídeos caseiros enviados para o canal de TV afegão, Al Jazeera. Saiu Bush, entrou Obama. Sairam também as tropas americanas do território afegão. Quase caímos no ostracismo e nem falávamos mais de Osama. E eis que ele me aparece morto. Aparecer, não apareceu, não. E sabe Deus se aparecerá. O que se sabe mesmo, é que Obama, que andava com a popularidade baixa entre os americanos, ganhou agora um bom motivo para angariar mais eleitores para a corrida presidencial daqui há 2 anos. Ao senhor Donald Trump, forte concorrente conservador do atual presidente pelo cargo, eu digo: se cuida, porque essa eleição não há de ser fácil! Mas isso é assunto pra outro momento histórico nessa vida!

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