quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Frames - Alguma coisa vai acontecer

Ohh de casa! rs Vamo que vamo, que não dá pra parar!

Hoje o Balaio fala de fotojornalismo. Essa área, que é cheia de encantos, fascina seus profissionais, e tem como pré-requisito para praticá-la a paixão. E não sou eu quem digo, são próprios profissionais aqui de Vitória, ES.

O curta FRAMES - Alguma coisa vai acontecer, com direção do Edson Ferreira, fala do dia a dia dessa turma que tanto rala, pela visão de quem mais entende do assunto: eles!

"Um dia, múltiplas lentes. Da redação do jornal às ruas de Vitória, três repórteres fotográficos registram histórias de morte, paixão e poder".

Assistam o Taser:





'Se gostar, descasque essa idéia!

sábado, 25 de outubro de 2008

Resposta na ponta da língua e na ponta do pé

Eiita que o Balaio tava 'bunito'! Gradicida aos comentários sobre o post passado. Realmente, já que é para dominar o mundo, que domine um mundo melhor! E parabéns ao Jonathan, que já resolveu contribuir com a idéia e deixar sua marca por lá! Eiita menino porreta!

E agora, a gente vai de forró! [pra matar alguém de inveja!] O Trio Forrozão, veterano no negócio e que continua sendo o bã bã bã da história, gravou uma música em 2000, no álbum Na Batida da Zabumba, chamada Diploma Nordestino. A letra é a devida resposta ao resto desse Brasil que pensa que todo nordestino é retirante, que sonha em partir pra 'Sumpaulo' e que lá está a civilização. Aos que acham que nessa terra rica nada dá, que o povo quer esmola e prefere não trabalhar.

Pois creiam, por lá existe o que há de mais bonito: o calor humano, o verde que floresce quando encontra água, o povo que trabalha pra comer e não pra acumular e a valorização das pequenas importantes coisas da vida!

E pra vocês, DIPLOMA NORDESTINO

Não tem sentindo eu precisar de sua esmola
Eu sou perfeito de saude, meu patrão
Minha coragem pra trabalhar, não tem hora
Não é minha culpa, essa desorganização
Pois bem aqui, debaixo do meu roçado não existe só o Japão

Cave o poço que dá água, será que é preciso lhe dizer
Quem de nós é mais ignorante, eu que não aprendi a ler
Ou você se morresse de fome, se não me desse oque fazer

Desvia verbas e fala verborragia
Roube um pouco do velho Chico também
Desvie um pouco dessa água
Pra molhar essa terra de ninguém
E com certeza eu vou estar na sua mesa
E sobra um pouco pra minha mesa também

Cave o poço que dá água, será que é preciso lhe dizer
Quem de nós é mais ignorante, eu que não aprendi a ler
Ou você se morresse de fome, se não me desse oque fazer

A minha escrita está no cabo da enxada
As minhas mãos estão que é um calo só
É meu orgulho, esse é meu documento
É meu diploma minha soma meu suor
Não posso mais abandonar minha família
Nas suas terras eu vou me sentir tão só




'Se gostar, descasque essa idéia!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Multiplica pelo GOOGLE que dá!

Povooo!! Voltei! =D É, vida corrida, tempo apertado, mas tô aqui! Primeiro, tô feliz demaiiiiis! Saiu o No Entanto, o jornal experimental da faculdade, que a MINHA turma fez. Meu orgulho de cada um é de um tamanho sem fim. Como se diz por aqui, BOMBAMOS! :) Segundo, tô indo pra CASA, então me esqueçam até semana que vem!

E hoje a gente vai de uma idéia light, simples e booooa! Mas você sabe, "multiplica pelo GOOGLE, que dá"! rs Se você tem uma idéia, qualquer que seja, pra ajudar alguém, multiplique pelo google e ajude a muito, mas muito mais gente. Eles agradecem! Afinal, todos sabemos que o Google quer, até mesmo mais do que Cérebro, dominar o mundo. Ir contra? Jamás. Junte-se a ele. E se é pra dominar, que domine um mundo melhor!







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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Prato que se come frio...

Eiiita que tô de vorta! E com uma coisa booooa que dá gosto de ler. A caso, vocês se lembram daquela história do coordenador do curso de medicina da UFBA, que falou e aconteceu sobre os baianos? Pois é... Já dizia o Chaves: A vingança nunca é plena. Mata a alma e envenena! Maaaaaas... É um prato que se come frio e que é de encher os olhos! rs

Em momento de total burrice, o senhor Miguezim de Princesa, um cordelista porreta!, resolveu por devolver em bons trocados o que o pilantra andou mai dizendo. E o resultado? Um cordel de primeira! E com vocês:

A Vingança do Berimbau

Superado pelo tempo,
Ensinando muito mal,
Fabricando mil diplomas
Para entupir hospital,
O doutor da faculdade
Botou, com toda maldade,
A culpa no berimbau.

Disse o doutor Natalino
Que o baiano é um bocó,
Sem coragem e inteligência,
Preguiçoso de dar dó,
Só liga pra carnaval
E só toca berimbau
Porque tem uma corda só.

O sujeito ignorante
Não conhece o berimbau,
Que atravessou o mundo
Com toda a força ancestral.
Na fronteira da emoção,
Traz da África a percussão
Da diáspora cultural.

Nem Baden Powel resistiu
À percussão milenar,
Uma corda a encantar seis
Na tristeza camará
De Salvador da Bahia.
Quem toca e canta poesia
Na dança sabe lutar.

O doutor, se estudou,
Na certa não aprendeu nada:
Diz que o som do Olodum
Não passa de uma zoada
E a cultura baiana
É uma penca de bananas,
Primitiva e atrasada.

Jimmy Cliffi, Michael Jackson,
Paul Simon e o escambau
Se renderam ao Olodum
Com seu toque genial,
Que nasceu no Pelourinho
E hoje abre caminho
No cenário mundial.

O baiano é primitivo?
Veja só o resultado:
Ruy foi o Águia de Haia;
Castro Alves, verso-alado
De poeta condoreiro,
E gente do mundo inteiro
Se curvou a Jorge Amado.

Bethânea, Caetano e Gil,
Armandinho, Dodô e Osmar,
Gal Costa, Morais Moreira,
Batatinha a encantar
João Gilberto, Bossa Nova
Novos Baianos são prova
Da grandeza do lugar.

Glauber, no Cinema Novo;
Gregório, velha poesia;
Gordurinha, no rojão;
Milton, na Geografia;
Anísio, na Educação;
Dias Gomes, na encenação;
João Ubaldo e Adonias.

Menestrel da cantoria
Temos o mestre Elomar,
Xangai, Wilson Aragão,
Bule-Bule a improvisar,
Roberto Mendes viola
A chula * semba de Angola,
Nosso samba de além-mar

Se eu fosse citar todos
Que merecem citação,
Faria um livro de nomes
Tão grande é a relação.
Desculpe, Afrânio Peixoto,
Esse doutor é um roto
Procurando promoção!

Com vergonha do que fez:
Insultar toda a Nação,
O tal doutor Natalino
Pediu exoneração
E não encontra ninguém,
Nem um nazista do além,
Para tomar a lição.

O baiano é pirracento,
Mas paga com bem o mal:
Dá uma chance a Natalino
Lá no Mercado Central
De ganhar alguns trocados
Segurando o pau dobrado
Da corda do berimbau.



'Se gostar, descasque essa idéia!