domingo, 20 de novembro de 2011

Movimento Gota D' Água vira polêmica na Internet

Nas últimas semanas espalharam pela Internet um vídeo de atores da Globo contra a construção da usina de Belo Monte. Até aí, nenhuma novidade. Nunca ouvi ninguém se posicionar a favor. Eles apresentam números, fazem questionamentos e por final, pedem que o público assine uma petição contra a construção. Tudo num teatrinho engraçado e bacana.

A causa que foi abraçada por muitos, também foi criticada por outros. Em parte por ser uma iniciativa de atores da tão odiada Globo, em partes por alegarem ser tudo mentira. Textos, como esse do site Brasil 24/7, contrapõem todos os dados informados no vídeo. Bem, eles negam, mas também não provam nada. Nem no vídeo, nem no texto eu encontrei algum link, imagem, ou textos antigos no quais eu poderia verificar qual a verdade da história. A questão é mesmo discutida desde de 1970? Mas discutida entre quem? Falar que produz 33% de sua capacidade, quando, na verdade, produzirá 40% não me parece tãaao diferente assim... Mas tudo é uma questão de lado. Fica fácil criticar e acabar fazendo o mesmo: falando, falando, falando... e só!

Ouvi gente defendendo com dentes e unhas a hidrelétrica. Argumentos não faltaram. Até concordo com quem diz que energia eólica ainda é utopia. Bem verdade, afinal também se precisa de um espaço gigantesco pra isso e, na minha humilde opinião, ainda não vimos isso funcionar na prática, por exemplo: uma grande cidade inteira abastecida assim. Mas houve quem dissesse que isso de energia solar é conversa porque durante a noite, que é quando mais se precisa de energia, não tem sol. 'O.o jesusmariajosé De onde saiu um ser desse? Minha gente, energia solar é armazenável. Por um período curto de tempo, mas é. E no outro dia, acredite, o sol vai estar lá. Existem casas sustentáveis - que saem bem mais caras, é verdade, que não utilizam energia elétrica pra nada. É, acho que não dá pra sustentar um país inteiro assim, mas acredito que substituiria Belo Monte lindamente. Mas isso é só uma opinião de quem não fez qualquer pesquisa sobre o assunto.

O que o mundo precisa mesmo é se decidir. Porque a cada dia existe um novo motivo pra se gastar mais energia. É gente com mais computador, celular e aparelhospara conectar à energia. E de preferência tudoaomesmotempo! Se o mundo não frear, não entender que dar um passo pra trás é dar três pra frente, a gente vai ter que adaptar o mundo às nossas necessidades. E aí vai ter que desmatar tudo mesmo. Seja pra construir hidroelétrica, pra fazer pasto, pra plantar... É preciso entender que é a gente que tem que se adaptar, estragando (mais) o mínimo possível, ao ambiente. Pode parecer impossível, pode parecer retrocedimento bizarro, pode parecer utopia, mas minha vó me dizia que mudança é assim mesmo: a gente sofre, apanha e rebola pra se acostumar. Mas depois vê que não podia ser diferente.

sábado, 4 de junho de 2011

Numa continuidade do dia de ontem...

Como protesto ao ato bárbaro e irresponsável do BME no dia de ontem, os estudantes se organizaram para sair em passeata hoje de novo, às 17h, em frente ao Teatro Universitário da Ufes. Hoje eu resolvi ir às ruas. Morrendo de medo, receosa de dar confusão e eu não conseguir me safar, de sobrar bala de borracha pra mim, de dar cadeia - mesmo que por algumas horas, mas fui. Eu, sempre tão apolítica, me senti tão revoltada e ofendida como cidadã com os abusos de ontem e com o apoio declarado do Governador Renato Casagrande à situação, que resolvi que o meu medo não iria reprimir o meu sentimento de revolta. A Alessandra, sempre fiel escudeira nessa vida, me acompanhou. O combinado era: a coisa ficou preta a gente foge! Cada um sabe dos seus limites... 

Chegando à Ufes encontramos pessoas queridas e uma multidão. Mais de 5 mil pessoas convencidas a fazer um protesto calmo, pacífico e sem transtornos para não perdermos a razão. Mas é difícil controlar a multidão. Quando o repórter d' A Gazeta tentava gravar um vt no local, ouviu-se um oníssono: AHÁ UHÚ, GAZETA MENTIROSA! Não teve uma pessoa que não gritou a frase de protesto. Foi tão intenso, que a equipe foi obrigada (obrigada, mesmo, no sentido de coagida) a se retirar do local. Infelizmente isso repercutirá negativamente e a quem olhava a distância, parecia insano. O protesto não visava agredir, ou ofender o jornalista, mas sim a rede de comunicação para qual ele trabalha. A reportagem que foi publicada no jornal A Gazeta na manhã de hoje relatava uma balburdia juvenil sem fundamento e que olhava para o próprio umbigo, causando apenas transtornos à população. Era visível a tentativa de jogar (mais) a população contra o protesto. O movimento não precisa de cobertura assim! O velho "se não ajuda, não atrapalha!". E sim, Voltaire disse que mesmo que não concorde com o que dizes, lutarei até a morte para defender o teu direito de dizê-lo. Que dissesse, mas não ali, na nossa cara e usando nossa imagem de fundo. Emissoras, como a TV Vitória - tão criticada pelos capixabas como um jornalismo despreparado e sensacionalista, que fizeram uma cobertura clara e o mais imparcial possível (mostrando pedrada de estudante, mas mostrando calavaria da PM), teve ajuda e apoio dos manifestantes para realizar seu trabalho. O jornalismo deveria se lembrar que não basta satisfazer o patrão. 

Saimos de lá em direção à Terceira Ponte. Tomamos as duas pistas da Fernando Ferrari por uns dez minutos, apenas pra mostrar que o que acontecia. Liberamos uma via e seguimos gritando. "Eu não acho, mas Casagrande acha que o povo precisa de bala de borracha" foi a primeira de muitas palavras de ordem. Os cartazes também protagonizaram bastante na passeata. Quando estávamos lá longe, pensando em subir a Ponte da Passagem, resolvi olhar pra frente e mal pude assimilar o que via: era um mar de gente! E ainda havia muito mais atrás de nós. Os que olhavam da calçada, dos prédios e carros foram convidados a seu unir ao movimento: VEM! VEM PRA LUTA, VEM. CONTRA O AUMENTO! E muitos foram aderindo a causa. Aos que preferiram não, avisávamos: VOCÊ QUE TÁ PARADO TAMBÉM É ROUBADO! Ônibus parado em ponto: PULA ROLETA!! PULA ROLETA!! E muitos pularam. 

A Terceira Ponte parecia não chegar nunca mais, eu juro! Eu e Alê, duas sedentárias convictas, nos arrastamos ao final do protesto. Nosso amigo Felipe, que foi caminhando com a gente - vai que desse merda? rs - era só o pique! Quando chegamos (eu, Alê e Felipe) lá as cancelas já estavam abertas. Uns dizem que foi a Rodosol, a empresa que cobra o pedágio, se adiantando aos manifestantes, outros que foram os manifestantes. Dane-se! Estavam abertas e pronto! Fizemos filas para deixar os carros passar. Eu, que já estava boquiaberta com o fato de estudantes, nunca levados a sério pela sociedade, conseguirem calar a grande mídia, vi uma das cenas mais lindas: 5 mil pessoas tomando a Praça do Pedágio e cantando o Hino Nacional. Essas mesmas 5 mil pessoas liberaram a passagem gratuita de inúmeros veículos pela Terceira Ponte. Aposto que pelo menos um motorista daqueles ontem reclamou do caos no trânsito e crucificou a manifestação. PODE PASSAR, QUE HOJE É DE GRAÇA!! O CASAGRANDE PAGA! Gritei até ficar rouca. 

O saldo foi positivo. Valeu a pena a caminhada infinita pra ver cada cena que vi hoje. Claro que tinha gente ali mais perdida que cego em tiroteio, gente que achou que era festa, gente desnecessária. Mas manifestação não é festa particular que se escolhe convidados. Ridículo gente manifestanto e tomando cerveja ou fumando maconha. Mas dentre os 5 mil, esses eram insignificantes e não se pode descaracterizar a luta por tal. Um manifesto pacífico, como vimos hoje é direito de todo e qualquer cidadão. Não importa sobre o quê se manifesta, ou se é contra ou a favor de alguma causa. É constitucional. 

E eu vou poder dizer, bem piegas, bem clichê e me submetendo ao julgamento alheio (olha lá, a alienada manifestando!) que eu vi o desrespeito humano e não me acomodei! FOI LINDO, VITÓRIA!






As fotos foram feitas pelo estudante de jornalismo da Ufes Yuri Barichivich - Facebook

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Era Só Mais Um Protesto...

Há pouco tempo eu comentei aqui o fato de presenciar a História acontecer. Hoje venho falar do meu medo de ver a História acontecer... Um protesto de estudantes reivindicando os preços abusivos das passagens de ônibus na Grande Vitória acabou em pancadaria, prisões, agressões e notícia em cadeia nacional. 

O protesto começou na manhã de hoje fechando uma avenida no Centro da cidade. Bem radical, verdade, atrapalhando a rotina de várias pessoas que precisavam circular pelo local. Mas a gente sabe que no nosso Brasil se não incomodar, a situação acomoda. Gente que reclamou de andar a pé, de ficar parado no trânsito dentro de ônibus, não vai ao menos se lembrar disso depois se o preço da passagem abaixar. A intenção era chamar, à força, as autoridades para uma rodada de negociações. As autoridades, representada pelo vice governador do Estado, Givaldo Vieira, do PT, enviaram o Batalhão de Missões Especiais - BME para reprimir a manifestação, que foi chamada de baderna por muita gente. Bala de borracha, spray de pimenta e bombas de efeito moral foram arremessadas nos manifestantes - e não em diração à. A intenção era clara. Cães e armas eram apontados com orgulho pelos policias, que dias após invadirem Aracruz e desalojarem inúmeras famílias e matarem uma senhora, pareciam estar prontos pra outra. 

Transeuntes foram atingidos, manifestantes agredidos e por fim a multidão se dispersou. Mas ideia era continuar na Avenida Fernando Ferrari, em frente a Universidade Federal. Fechada a pista, não demorou muito a polícia já estava a postos. Os estudantes, mais uma vez agredidos - e muitos presos, tentaram refúgio dentro da Ufes, que por ser um lugar de responsabilidade Federal, não permite entrada e ação da Polícia Militar. Mas esse pequeno "detalhe" não segurou os policiais de, pelo lado de fora da Ufes, jogarem bombas e atirarem para dentro da Universidade. O reitor em exercício, Reinaldo Cantoduccate, preocupado com a segurança no local - no  Teatro Universitária havia inúmeras crianças que participavam de um evento - tentou diálogo. Levou uma bala de borracha na bunda.  

O protesto seguiu para Terceira Ponte e os manifestantes tiveram a companhia agradável da ROTAN - Rondas Ostensivas Tático Motorizadas, que não tinha morro pra invadir e resolveu cercar a Praia do Canto, por onde o protesto também passou - e foi aplaudido por moradores. A cavalaria recebeu alguns protestantes perto casa do Governador, Renato Casagrande, que achou que ficar em Brasília era mesmo uma boa opção. 

Vinte sete pessoas foram presas: estudantes e até mesmo um jornalista (Henrique Alves, jornalista do Século Diário). Inúmeros foram feridos, inclusive jornalista d' A Tribuna. A cobertura televisiva foi previsível e até mesmo desnecessária, já que na internet post's, fotos, vídeos e depoimentos ofereciam um material vasto de informação sobre a barbarie. 

Autoridade nenhuma se manifestou sobre o acontecido. Qualquer notícia vinda do lado de lá, foi da assessora do Governador, Rita Paterlini, que pela sua página no twitter: https://twitter.com/ritapaterlini, ironizou a manifestação. Mas como assessor é ponte, não é fonte ( Salve, salve Martinuzzo!), a gente espera seu assessorado cair se manifestar. 

Muita coisa se viu, ouviu e leu nesse dia, mas de todas, a que mais me chamou a atenção foi a declaração do professor de filosofia Maurício Abdalla: 

"O vice-governador Givaldo Vieira foi meu amigo, militante e estava conosco quando paramos a cidade com mais de 10 mil pessoas contra o aumento das passagens em 1988. Hoje a PM, sob seu comando, agrediu violentamente uma manifestação igual, ferindo estudantes. Tenho orgulho de dizer que minha filha estava lá. E o meu ex-amigo, agora manda a polícia atacar minha filha que, graças a Deus, seguiu os meus passos e não o dele. Enquanto ele não se retratar e punir o comando da PM, estará na lista de meus inimigos."

Tempos difíceis, minha gente. Tempos difíceis... E VIVA A DITADURA, ops!! DEMOCRACIA!

domingo, 8 de maio de 2011

New York #2

Acordar, tomar café da manhã e partir pra Estátua da Liberdade. =) Tá, que o dia estava frio - bem frio, na verdade, mas o sol dava as caras aos poucos, ainda que o frio cortasse. Pegar o metrô, fazer baldiação (estava ficando mega craque nisso já! rs) e finalmente chegar na Estátua. A fila estava enooorme!!! 'O.o Tanto pra comprar, quanto pra entrar no barco. Fácil, fácil 3 horas de espera. Juro, juradinho! rs Nesse tempo deu tempo pra fazer vídeo com esquilo, bater muitas fotos, comer cachorro quente americano (pausa nesse ponto! O que diabos é isso que eles chamam de cachorro quente?? Que diaboooos é isso?! Coisa ruim, sem gosto, sem molho, sem nada!! "/ E pior, eu ainda paguei por isso! Quis morrer, morrer e morrer de arrependimento e raiva!), apaixonar pelo coleguinha da fila, tremer de frio, tremer mais um pouquinho e ainda escutar o nosso hino nacional tocado no violinino. Ah, que isso foi lindo mesmo! O velinho sentado no banco perto da gente escutou nosso português e louco por uma tips, como todo americano, tocou nosso hino no violino lindamente! Muito lindo mesmo! Dá vontade de escutar sempre, sabe? rs

Quando finalmente subimos no barco, a vontade de voltar foi instantânea, porque convenhamos: uma passeio de barco num frio sem igual não é muuuito bacana. Mas nem dava pra voltar atrás... Nada como um chocolate-quente pra fazer a gente feliz e aquecer! A ilha é bem fofa e vale muito a pena mesmo ir! Turista que é turista tem que ir na Estátua! rs A loja de lembrancinhas tem um boneco de tamanho real e que faz uma apresentação sobre a ilha. Uma delicinha de ver, porque ele mexe, fala, ri... Fatão que fiz vídeo! rs Turista meeesmo!

Saindo dalí a gente ainda parou no Museu da Imigração. Um ponto pouco explorado por sites e agentes de turimo, já que o lugar é lindo e fala muito da história do mundo, já que todo país tem em algum ponto de sua história, uma imigraçãozinha pro EUA. O lugar é lindo!

Depois de lá, comer, né? Subway nosso de cada dia pra fortalecer! ahahah E depois Times Square porque eu estava looouca pra ver as mil luzes do coração de NY! Tá, que chegando lá a gente pegou uma chuvinha chata! Deve ser difícil morar lá.. Neve, chuva, frio... Cadê o sol de NY, meu povo???? ahaha Mas deu pra apaixonar! Tem uma loja de brinquedos de três andares que tem uma roda gigante dentro! E tem váááárias cenas famosas do cinema feitas de lego, sabe? Como o King Kong no topo do Empire States e a própria senhora Estátua, toda posuda de Lego! A Times Square é linda, é grande, é cheia de gente, de turista, de luz... Já pode ficar aí eternamente? rs

Depois, hostel, né? Porque cansadas e na chuva não rola mais turistar... Cansa, meu povo! Cansa! ahahah












sábado, 7 de maio de 2011

Revivendo a História

Em meados de 2009, meu professor Antônio Martinuzzo, conhecido por seus excelentes livros-reportagem, convidou minha turma para que fizéssemos um livro reportagem sobre grandes matérias veiculadas nos maiores jornais do Espírito Santo para o seu Projeto Coca - Comunicação Capixaba. Além da transcrição da matéria, deveríamos fazer uma investigação para apurar como se deu o processo de denúncia - investigação - publicação - repercursão. As dificuldades eram muitas, já que os jornais não abrem seus arquivos para pesquisa, alguns jornais já não existem há muito tempo e inúmeros jornalistas já estavam mortos, outros não trabalhavam mais na área e alguns moravam fora do país.

Superando aos poucos as dificuldades, virando noite transcrevendo matérias (a minha, por exemplo, deu 30 páginas de word!), entrevistas, pós entrevistas e encontrando fontes através de buscas no google, conseguimos fazer um trabalho bacana. Cada um tinha seu capítulo quase pronto quando esbarramos em uma aporrinhação: o jornais A Tribuna e A Gazeta queriam mesmo arrumar quizumba se reproduzíssimos as matérias por eles publicadas, ainda que não fosse mais deles o direito de publicação, que após 20 dias de veiculação passa a ser do autor.

O final da história? O livro não saiu. A sensação de trabalho perdido é triste, mas olhar pra trás e ver tudo que foi feito, o que você acabou por descobrir e as pessoas que conheci através dessa apuração/investigação me fazem ver que valeu a pena. E pra não ficar largado em uma pasta qualquer do meu computador, decidi colocar por aqui, pra que eu possa anor mais tarde ler: Revivendo Caso Argolas

domingo, 1 de maio de 2011

História com H maiúsculo!

É engraçado, curioso e fascinante isso de ver a História acontcer. Essa História com H maiúsculo, que os livros irão contar e as professoras ensinar em sala de aula. E essa semana foi cheia de fatos históricos, daqueles que seus netos vão ter que pesquisar algum dia em qualquer tecnologia modernosa da época.

Primeiro o Príncipe William, futuro Rei da Inglaterra (mas o moço ainda precisa esperar passar o reinado da avó Elizabeth e o do pai, Charles - que nunca nessa vida tem jeito de Rei), casou-se com uma plebéia rica, bem apessoada, de estilo, bonita e querida dos súditos. A História é cíclica, já dizia minha grande professora, Liliane. Engraçado ver a comoção que isso causou ao mundo, bom, pelo menos ao Brasil. Coberturas jornalísticas dedicadas a desvendar o mais íntimo do ser da futura Princesa, seus gostos, seu vestido de noiva, sua magreza... Em pleno século XXI um casamento com cara de século XVII ainda encanta multidões. Parece coisa de novela!

Prícipe casado, hora de fazer História de outro jeito: Papa Jõao Paulo II foi beatificado, para alegria de todos os fiéis, que desde sua morte pedem a beatificação do Papa mais popular, aberto ao diálogo e politicamente ativo da história da Igreja Católica.

E para fechar o domingão com chave de ouro, no finalzinho do segundo tempo, os Estados Unidos anunciam a morte do terrorista mais procurado da História, Osama Bin Laden. Depois de jogar, literalmente, dois aviões nas Torres Gêmeas, em Nova York, em 2001 e atentar contra o Pentágono, Osama comprou briga feia com a maior potência do mundo. O presidente da época, Bush, declarou guerra ao Afeganistão, com a desculpa esfarrapada de que por lá havia muitas armas nucleares. Entupiu o país e região de soldados americanos (que acabaram por causar barbaridades por lá), matou centenas de civis, desenvolveu problemas psicológicos em outras centenas de soldados e não deu em nada. Nem uma arminha se quer foi encontrada. Osama, nada bobo como era, se escondeu tão bem escondido que não se tinha qualquer pista dele. O cara aparecia quando queria, através de seus vídeos caseiros enviados para o canal de TV afegão, Al Jazeera. Saiu Bush, entrou Obama. Sairam também as tropas americanas do território afegão. Quase caímos no ostracismo e nem falávamos mais de Osama. E eis que ele me aparece morto. Aparecer, não apareceu, não. E sabe Deus se aparecerá. O que se sabe mesmo, é que Obama, que andava com a popularidade baixa entre os americanos, ganhou agora um bom motivo para angariar mais eleitores para a corrida presidencial daqui há 2 anos. Ao senhor Donald Trump, forte concorrente conservador do atual presidente pelo cargo, eu digo: se cuida, porque essa eleição não há de ser fácil! Mas isso é assunto pra outro momento histórico nessa vida!

terça-feira, 26 de abril de 2011

New York

Os dias em NY sairão super hiper mega atrasados aqui no blog, mas n coisas aconteceram nesse intervalo. Espero lembrar de tudo pra colocar aqui e poder ler anos depois... "/

O primeiro dia em NY começou cedo, já que eu e Gabi não queríamos perder o café da manhã, que felizmente consistia em croissant, brownie, suco, café, leite e muito creme cheese! \O/ Nem deu pra integarir muito nesse momento, afinal, às 9h da manhã eu ainda estava dormindo. rs De volta ao nosso quarto, nos arrumamos liiiiendas e fomos desbravar a cidade. Mas eis que surge um vendaval - que acabou quebrando a minha sombrinha que eu tinha levado do Brasil e me custou vinte reais! Não houve jeito, tivemos que voltar pra casa e esperar o tempo melhorar. Depois de muita reza pra São Pedro, a chuva deu uma trégua e eu fui mostrando a vizinhança pra Gabi, que nunca viu tanto negão junto nessa vida! rs

Boa de mapa, como a Gabi é, em poucas estações já estávamos na 5a Avenida. Foi um mini ataque cardíaco descer naquele frio... Mas era o frio de NOVA YORK!!!!!!!!!!!! Pois é... Ali do nosso ladinho estava o Plaza Hotel, que de acordo com a Gabi já esteve em vááários filmes de menininhas, e a loja da Apple. Andando loucamente a gente foi vendo cada coisa, batendo foto desesperadamente, e parando pra abservar tudo. Entramos na Forever 21, que tem 5 andares. Eu disse 5 andaaares! rs Teve também o prédio da CocaCola, que a gente entrou perguntando se era um museu ou algo do tipo, aí o segurança disse "não, moça, aqui é o escritório mundial da Coca". Tremi. Apenas...

A biblioteca pública da cidade é uma coisa de louco. É gigante, antiga, linda e apaixonante. Amor demais. O Empire é tudo nessa vida!! TUDINHO!!! Eu podia ver Chuck Bass saindo de sua limo e subindo pra sua suite (e me chamando pra acompanhar! fatão!!!) Starbucks all the time, porque a gente precisa se manter aquecida naquela cidade fria da porra. Rockfeller Center é tão fofo... Tão Natal!! Fotos!!! \O/ Cada rua, cada prédio, cada árvore desfolhada... Tudo tão perfeito, tão lindo... Tão Nova York!!!!!

Lá pras 9h da noite, depois de muito andar, bater perna, comer no Subway, andar mais, finalmente voltamos pro hostel. Conhecemos uns brasileiros e fizemos uma mini amizade, mas acabamos furando a cervejinha porque estávamos pobres e mortas. E amanhã seria outro dia de muiiiita caminhada! =)








sábado, 16 de abril de 2011

Desabafo...

Existem dores alheias que são tão grandes que chegam a machucar o nosso próprio peito... Ainda que a pessoa que sofra não seja tão próxima assim. E é exatamente assim que estou me sentindo agora: sangrando. Saber que uma pessoa tão querida, boa de alma e de coração e um ser humano mais do que exemplar está passando por uma dor indescritível e um sofrimento, que para o qual não se vê um fim próximo, mata um pouquinho da gente também. Mas pior do que saber, é ver.

Vê Tia Fá tão diferente e ainda assim tão igual, me faz pensar em qão pequena e fraca sou. A fisionomia não é a mesma, os cabelos longos e loiros se foram, os saltos queridos deram lugar às rasteirinhas e as aulas de Português e Literatura deram lugar ao isolamento requerido para melhorar a imunidade. Mas há coisas que não mudam: o sorriso encantador, a féem Deus, o amor pelos entes queridos, a crença e o amor pela vida. Por essas pequenas coisas Tia Fá vai ser sempre uma guerreira! 

A gente sempre pensa: tanta gente que não merece o feijão que come, e ela, que merece um banquete inteiro, nessa situação... Mas é certo que enquanto os amigos estiverem por perto, enquanto a fé em Deus permanecer, não há doença que abale essa alegria de viver! Lindo ver seus alunos, ex alunos e colegas de trabalho se esforçando para manter uma rotina de visitas, de apoio e ajuda. Lindo ver que o mundo ainda tem jeito, que as almas boas desse mundo se conectam e fazem da dor um motivo para espalhar o amor e a esperança.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Ponte aérea SF - NY

Levantei cedo, me arrumei em silêncio e fui, deixando um bilhetinho na cômoda. Sei o que parece, mas nem é.. rs O Jesse, como sempre, estava em sono profundo e não queria encomodar. Pedi um taxi e segui pro BART. Lá fui até o aeroporto e me meti em um avião por hoooras...

Em Nova York o horário é 3 horas a mais, logo meu dia ficou mais curto. Justo no dia em que precisava corrigir e submeter um artigo. Sorte típica da minha pessoa!

Cheguei em Nova York mais perdida que cega em tiroteio. Pega ônibus até a Grand Central, de lá pega o metrô linha 6 sentido Uptown, desce na 103. Anda 3 blocos e já está. Mas antes meu coração ficou na boca quando vi que abriram minha mala... Só consegui abrí-la depois de ligar pra Gabi e me sentir um pouco menos amedrontada, porque AIMINHACÂMERAFOTOGRÁFICA!!!!

Quando desci, na verdade subi, do metrô e vi onde estava, pensei: inferno, me mandaram pro Queens! Mas não, eu estava no lugar certo: na 1st Avenida. Que não é por ficar perto da 5a que vai ser um lugar bacanudo. Um gueto que só Jesus pra dar coragem pra andar por ali. A cara do perigo! Mas qualé, sou brasileira... Não vai ser um yankee de nada que vai me passar a perna! rs

Chegando no hostel pedi uma pizza... E às 9h30 da noite eu fiz a minha primeira refeição do dia. Fiquei sabe Deus quantas horas enviando artigo, corrigindo, recebendo, re-corrigindo, tentando submeter, re tentando... E finalmente, às 2 da manhã eu fechei os olhos e só abri no dia seguinte...

San Francisco #3

Último dia em SF = já pode chorar? "/ Deixei a cidade com o coração apertadiiinho! Mas como ainda tinha um dia por lá, fui conhecer o Ferry Biulding, um prédio enorme que já foi uma estação e hoje é um mercado de especiarías e artigos bacanas, com muitas lanchonetes e restaurantes fofos e que dão vontade de atacar tudo! Desse jeitinho assim! rs

Dei outra volta pelo Píer 39, porque de longe foi o lugar que mais me cativou na cidade. Sentei, olhei pro mar, escutei Casuarina ( S2 ), tomei o melhor sorvete de menta com chocolate do universo todinho e comi no IN - N - OUT! Como fazer pra sobreviver sem isso no Brasil?! 'O.o E foi exatamente isso que eu escrevi na mensagem que enviei ao Alex, couch de L.A, e ele muito esperto que é, disse que via ali uma oportunidade de negócios! Bom, quem sabe... IN - N - OUT é melhor do que qualquer fast food de renome por aí. Juro, juradinho! rs Também liguei pra mamãe, ou a coitada surta, né? rs E a gente fofocou por horas... Ela no calor siberiano baiano e eu na brisa californiana... #tôderei Fui até a roca dos leões marinhos e fiquei lá, observando aquelas criaturas engraçadas, mas tão fofas... E fedidas! Tipo o Paul depois de três dias sem banho... Desse jeitinho assim!

No caminho para o Ferry eu vi um monte de gente se amontoadando na vridraça gigantesca de uma padaria... Fui lá também, né? Que diabos tava fazendo todo mundo lá? Porque vê como se faz pão não deve estar no top5 de coisas pra se fazer em SF! Mas chegando lá quase morri quando vi que eles fazem pães temáticos: em formato de jacaré, de caranguejo, de siri, de estrela do mar... E tudo grandão sabe? Deu vontadinha de comprar um e guardar de lembrança! Mas eu me auto conheço a mim mesma e sei que eu comeria em dois tempos! #shameonme

Depois de mais sabe Deus quantas horas caminhando, dessa vez de chinelo, por que, né sapatilha maldita??, fui pra casa dormir cedo, porque amanhã o dia ia começar de madrugada... Vôo para NY às 9h da manhã é triste! rs






San Francisco #2

O dia começou não tão cedo assim, porque com Jess nunca é tão cedo! rs E ele me levou para conhecer a Golden Gate. Só que ele, como morador esperto do local, e às vezes guia de sufers, me levou a um monte de onde se tem uma vista maravilhosa do local. Dá pra ver toda a baía e pode-se passar horas lá só admirando. O lugar estava cheio de turistas e me rendeu fotos bem bacanas! Eu já disse que amo minha máquina? Pois é! rs

Depois ele me levou para o Golden Gate Park e eu fiquei andando por lá por horas sem fim. Os museus do Lugar: o The Young Museum, Academy of Sciences e Chinese Garden, custam a bagatela de 30 dólares a entrada. Não que eu não acheu que valha a pena, muito pelo contrário. Mas é que eu estava bem pobretona mesmo... Aí tive que me contentar por admirar por fora. Uma pena! "/ Talvez se eu não tivesse gastado 40 bucks em um jantar no dia anterior, mãaaaas... agora já era!

Voltei pra casa cedo, porque ainda tinha que revisar o artigo que mandei pra Renata e, se Deus quiser e der bom tempo, apresentarei no Intercom Sudeste. E assim passei a noite, com uma cerveja e um artigo em minha companhia! rs






San Francisco

A viagem para San Francisco nao foi mesmo nada fácil... Viajar na poltrona do corredor em um ônibus velho está, definitivamente, no Top5 das piores coisas que podem me acontecer. Ônibus cheio, criança chorando... A la ônibus pra Alcobaça mesmo! rs

Chegando na cidade eu fiquei mega feliz de saber que era super fácil pegar o ônibus para casa do Jesse (meu couch em SF). E mais feliz ainda quando o motorista me deixou passar no ônibus sem pagar porque eu não tinha dinheiro trocado (eu VIVO me esquecendo desse maldito detalhe!). Cheguei na casa do Jesse super cedo - my bad! - e encontrei um cara boa pinta, super simpático e só a ressaca! rs Eu e meu dom para couches que gostam de uma cachaça (amém!!!). A gente conversou bastante: coisas do Brasil, coisas daqui, sobre o futuro do mundo (filosofias, baby...) e experiências nossas pelo mundo a fora (viajada, eu! rs). Gostei dele! Parece mais "aberto" do que no facebook... Além de ser bem boa pinta! ;) dãnada! Depois de toda uma papeada, deixei ele voltar pra cama e parti pra rua. O destino de hoje era Píer 39, Alcatraz e China Town.

Desci a Larkin eternamente (juro que uma hora fácil subindo e descendo morro... Agora imagina eu, rainha do preparo físico, nessa situação?!) e finalmente cheguei à praia. Coisa linda!!! Aquela cena de filme, como a Califórnia inteira! rs Fui andando pelas ruas e admirando, prestando atenção, fotografando com minha super mega câmera, e quando eu pensei que não ia chegar nunca mais: Alcatraz! Dei uma sorte danada ao chegar lá e comprar o último ingresso para o dia. O passeio para ilha é uma delícia. Tudo tão bonito, tão verde... Difícil acreditar que ali já foi motivo de sofrimento pra tanta gente.

O passeio guiado por áudio é sensacional! Se você fechar os olhos, pode se sentir em uma noite escura e solitária na prisão. Passar pelas mesmas celas que passaram grandes nomes da bandidagem internacional, Al Capone, Scarface e outros foi emocionante! rs Mas lá também é lugar de presevação ambiental agora e o que não falta é planta e aves pelo local.

Saindo de lá, fui andando quase sem rumo para a China Town, que no fundo não tem nada de tão interessante. Toda cidade na Califórnia tem uma China Town, e no fundo é tudo igual. Mas no caminho deu pra sentir melhor o rítmo da cidade e fiquei mais apaixonada ainda por São Francisco. Quando finalmente eu já não me aguentava mais, fui pra casa. Só que antes de entrar o Jess já me carregou pra outro lugar.

A casa do amigo do Jess era simplesmente um luxo: dessas que a piscina fez parede com o mar, sabe? #morri E ficamos lá tomando uma cerveja... Quando o pessoal inventou de jantar, fomos à um lugar muito bacana, lindinho e aconchegante (e claro, 5 vezes mais caro do que eu havia planejado gastar...). Comi uma costela (que parecia ser de um mastrodonte, de tão grande!) com molho barbecue que estava dos desus! Valeu cada dólar que eu paguei! rs O pessoal resolveu esticar a noite, moi resolveu esticar o esqueleto e dormir.. Porque amanhã há de ser outro dia!






sábado, 2 de abril de 2011

Los Angeles #3

Meu último dia em L.A. nem é digno de muitos comentários... Quase não saí de casa, fiz uma borestagem total... E nem me arrependo disso! Sou tão adepta  da filosofia de que "nada melhor do que não fazer nada..." (deixa meu pai escutar uma coisa dessas!!). 

Super papeei com o Pierce hoje. E a Daniele e a Briti apareceram para dar um tchau. Na verdade não foi bem pra isso, mas já que estavam lá, foram queridas mais uma vez! 

Antes de me levar na rodoviária (já disse que o Alex é mil vezes querido? pois é!), o Alex me levou pra comer em um japonês. Achei que ia me fartar de sushi, mas eles nem têm isso lá. #morri Não é querendo falar nada, não... Mas a comida japonesa do Brasil manda muito! rsrs Mas eu comi uma tigela de arroz com camarão e vegetais que arrasou também! E mais uma vez o Alex não me deixou pagar (tenho que lembrar de pedir um empréstimo quando encontrar com ele no Brasil. Vai pagar nadiiica! Porque eu sei ser beeem legal também!).

Na rodoviária a máquina de água comeu meu dinheiro com angú e eu precisei gastar maaais dinheiro na lojinha pra comprar água. Eu achei que tivesse sido burrice minha, mas depois uma moça tentou comprar e a máquina fez a mesma coisa.

O ônibus estava incrielmente lotado. O que só tem um significado: domir jamais!

 E assim, eu disse tchau pra L.A. e vou dizer olá para San Francisco...

Los Angeles #2

Acordei cedo e animada, pois o dia ia dar praia! Peguei uma carona com o alex pra Venice (eu preciso nem dizer que se você procurar por prestaivo no dicionário, vai ser o rosto do Alex que vai estar lá, né? pois é!). O caminho é um cadinho longo, mas em L.A. qual não é? rs

Quando cheguei na praia morri só de estar pisando na areia! O sol ainda estava tímido, mas tava na cara que ele ia aparecer pocando! rsrs Botei um Lulu Santos no meu mp4 (porque eu sou pobre, benhê!) e fui andando pela areia, batento foto atrás de foto e cada vez mais eu estava feliz de estar ali. O mar tem um poder que nenhuma outra força da natureza tem. Não sei explicar bem o que é... Acho tão hollywoodiano isso de praia com píer e com garça... Um luxo! Bati muitas fotos pra lembrar depois! E enchi muito o saco dos outros turistas pra tirarem fotos minhas! Afinal, turistar sozinha tem desses perrengues! Andei, andei, andei... E quando o sol despontou eu desabotoei a jardineira, tirei a blusa e fiquei lá: tostando de frente e com bermuda. Não era mesmo pra eu ir à praia, sabe? Porque menstruar bem na manhã em que faz 70F na Califórnia é SACANAGEM! "/ ²²²²²²²²²²²² Senti o nariz arder, pensei: fudeu! Mas agora já era... Hora de andar de novo. E dessa vez fiz o caminho inverso, em direção ao píer de Santa Mônica (já disse como eles acham "ali" o que na verdade é "lá", né?). A essa hora já tinha muita gente tomando sol, de calçolão biquini ou correndo pela praia. Ódio mortal dessas branquelas magrelas que vão c-o-r-r-e-r na praia de biquini...

No caminho pra Santa Mônica eu tive um abalo muito forte na minha auto-estima. Coisa irreparável, juro! Bando de velhinho andando de bicicleta e de patins no calçadão... oi????????? Como assim, BRASEL? E a topeira aqui não consegue nem ficar em pé em nenhum dos dois! Quis cavar um buraco na hora e me enfiar... Coisa mais triste. Nem quis contar pra ninguém pra não me humilhar mais ainda! "/ Também vi gente correndo ao mesmo tempo que empurrava um carrinho de bebê. Assim mesmo, ao mesmo tempo. Êta força de vontade que não me pertence! rs E vi também mulher levando cachorro pra passear pela praia de salto. Pois é!

Depois de uma hora andando (eu juro que não é exagero!), eu cheguei! Aquela roda gigante abençoada, que sempre parecia estar anos luz de distância, finalmente estava ali, ao alcance das minhas mãos! Fotos, fotos e mais fotos! Queria tomar um sorvete, mas estava tão caro, e eu tão pobre... Deixei pra lá! rs Fiz até vídeozinho apresentando o píer, pra mostrar pra mamãe quando chegar em casa =) Como ainda me restava muito tempo (só iria embora com o Alex às 6h da tarde), resolvi subir até a cidade de Santa Mônica. Nem andei muito, achei um mini parque e já me acostei por lá mesmo. E foi na sombra de uma árvore velha que eu fiquei escutando Casuarina pela milésima vez.

Como eu sei que pra ir todo santo ajuda, mas pra voltar as coisas não são bem assim, fui fazendo o caminho de volta calma e lenta... Um dia, quando penso que não, cheguei! E melhor ainda: achei um sorvete por US$2,75. Muita felicidade pra uma Mariana só. "Moço, faz um caprichado de chocolate com menta!". Questão de meia hora o Alex me ligou. E a gente foi comeeeeer!!!! \O/ Fomos a um mercado que além de vender legume, verdura e coisas típicas de outros países, tem restaurantes que servem pratos típicos também. Eu fui de chinês, porque já estava com saudades do Panda Express! O Alex comprou pra gente sangria e bebemoramos felizes da vida.

Em casa rolou mais um papo ainda, histórias, causos e desejos futuros. Eu realmente gostei do Alex! Cara cheio de vida, de boa vontade e que quer - e pode - abraçar o mundo! Espero vê-lo de novo!







Los Angeles

A viagem até Los Angeles não é tão curta quanto eu pensava... E ainda nos atrasamos e deixei o Alex (meu couch por lá) esperando uma hora na estação da Greyhound (linha de ônibus daqui). Quando saio da estação me desce do carro uma pessoa quase transparante de tão branca, com o cabelo na altura dos ombros, os olhos mais verdes que já vi, de bermuda e camisa da revolução colombiana. Me recebeu com um sorrisão e com funk. É, FUNK! "Eu vou pra ousadia; eu vou pra cachorrada. Hoje eu quero trair a minha namorada!" Deu cólicas na barriga de tanto rir.

No trajeto pra casa ele foi fazendo mil perguntas sobre mim. Não de um jeito invasivo e chato, mas desse jeito que a gente gosta porque sente que estão interessados em quem a gente é. Com algumas coisas em comum: o gosto pelo Brasil, pelo funk, o jornalismo como formação e não necessariamente como profissão (é, a coisa anda preta por aqui também!) e a camida japonesa, a gente foi rindo até sua casa. Ele foi me explicando os lugares porque passávamos e depois de quase meia hora de carro, dei graças à Deus dele ter ido me pegar!

Chegando na casa dele, em uma vizinhança de judeus (nunca vi tantos juntos e tão praticantes), ele me apresentou aos roomies dele: Pierce e o Ben (ainda tinha um terceiro que não estava em casa). Ambos muito diferentes um do outro, mas super delicinhas, simpáticos e tranquilos. Apresentaram me a casa e cada um seguiu pro seus afazeres e eu fui me arrumar pra explorar a cidade! (sempre assim: durmo nada na viagem; chego e já tô indo pra rua... "/ ). Me ajeitei liinda e fui pra rua. Linda e com um sapato que me matou! Meu oxford novo tem algum problema com calcanhar e comeu o meu todinho...

Andar pro Los Angeles é bem do capeta mesmo... Você acha que tudo é "ali", mas é beeeem "lá"! Beverly Hills é um mar de mansões que só me fizeram lamentar mais por ser pobre (perto do que eles são!). E lá tudo é muito abstrato... Quando você pede informção, você não sabe muito bem a onde quer ir... Só quer ir a um lugar onde se tenha algo pra ver. A cidade deve ser porreta pra morar (nem tinha ideia que era a segunda maior cidade dos Estados Unidos...), mas pra visitar nem é f$#a assim... Moída e chorosa (e financeiramente arruinada com esses ônibus malditos), rumei Hollywood, que estava apinhada de gente! Andei pra lá e pra cá, chorei por causa do meu pé, tirei o sapato e fiquei parecendo uma pedinte e bati mais fotos! Afinal, tô lá mesmo! O único nome que eu queria encontrar na calçada da fama era o do Jonhyzitcho e eu não achei. "/ Mas tinha uma placa de cimento com o nome e a mãozinha dele (SEU LINDO!!!). Decidi que era hora de voltar... Porque não havia mais pedaço do meu corpo que não doesse.

Não bastasse estar toda dolorida e falida, fiquei perdida também! #mefu Depois de conseguir me achar so-zi-nha eu voltei pro aconchego do meu lar, doce lar do Alex. Chegando lá encontro todo dolorido também o Pierce, que super simpático puxou papo horrores! Mas eu já sou PhD na arte de não pegar o coleguinha do couch! =) Depois de decidido que estávamos todos famintos, fomos ao IN-N-OUT (rede de fast food) e pedimos mil coisas pra levar pra casa. O Alex, um lord e sabendo da pobeza que é ser jornalista - ainda mais sulamericana, nem me deixou pagar.

Pança cheia, achei bem que ia dormir. Mas a gente recebeu a visita da Daniele (a vizinha brother que disse que adora o Brasil, mas não sabe nada sobre o país rs). E quando eu estava prestes a por meu pijama, sou intimada a sair... SIMBORA! Fomos para um bar que também é um bingo e - pasmem! - é muito legal! A gente riu muito e super se divertiu com as pessoas loucas que estavam lá. A Briana veio se juntar ao grupo. Recém chegada do Rio de Janeiro (fiquei toooda trabalhada na inveja daquele bronzeado dela!), ela foi uma querida e super animada. Algumas jarras de cerveja depois... A Daniele já estava louca e programando o abril sexual dela.. #morri Mas pra nossa tristeza (e tá, pra um pouquinho da minha felicidade, porque eu estava congelando por lá!), o bar fechou cedo e 2:50 já estávamos em casa...





San Diego #2

No meu segundo dia em San Diego eu já acordei deprimida por ser meu último dia na cidade. Eu poderia ficar por lá por mais um ano e nem me importar! rs Mas o dia começou cedo bem: fomos ao Balboa Parque, porque desde o minuto que cheguei eu disse que queria muito, muito ir lá! rs O lugar é um dos mais lindo que eu já vi! juro juradinho =)

Além de lindo é enorme! Você pode muito bem ficar por lá três dias e não ver tudo. Além de muitas plantas, tem museus, orquidários, fontes (ai, eu AMO fontes! rs) e lugares para concerto. E os restaurantes, por incrível que pareça, não são caros. Esse é outro ponto muito bom de San Diego: comer é sempre bem barato! #curti. Depois de muito andar, centenas de fotos, almoço e ainda uma deitada na grama pra fazer a siesta, a amiga do Santi veio pegar a gente (odeio não lembrar o nome das pessoas "/ ). Uma motorista querida, ela!

Seguimos pra Old Downtown, lugar onde a turistada faz a festa! Muita lojinha mexicana, restaurantes, cantinas e quiosques pra passar o dia. Por lá, que era o berço da cidade, hoje encontra-se verdadeiras mansões #tudonosso Larguei de ser pobre e tomei uma cervejinha (Corona S2) e assistimos a um show cultural em um restaurante mexicano. Até o teatro deles é dramalhão... rs Só faltou Thalía subir no palco e cantar Maria do Bairro (muita emoção pro meu coração! rs). A noite encontramos com a amiga do Santi e fomos comer e fazer um happy hour em um bar mexicano (tá achando que tem dólar, né Mariana??? hummm...). De lá só passamos em casa pra pegar um casaco e fomos para um pub. A música estava bem das gostosas, mas eu ri muito do que eles chamam de funk por aqui: sax, guitarra, violão... Lembra um blues, um soul... Mas nunca, jamais, o nosso funk! rs De lá fomos pra outro pub em PB (a minha pessoa deduziu que isso seria Pacific Beach, mas vai saber...). O lugar parece uma reunião de músicos e gente louca! Gostei! Tinha uma guitarra, um baixo, uma bateria e dois microfones que estavam a disposição da galera, e quem quis foi lá se juntar e faer um som. Ficamos por lá até altas da madrugada e só Deus sabe como eu consegui levantar às 6h damanhã do dia seguinte pra pegar o ônibus pra Los Angeles...





San Diego

Meu couch em San Diego foi o Santiago, um colombiano cheio de vida, de desejo de mudança, bom no violão e no gogó. Uma pessoa carinhosa e muito interessada em você, no seu país e na sua cultura. Arrahou um português, devido o tempo que passou em Florianópolis. Sua casa, na verdade seu estúdio, é bem pequenininha, mas aconhegante. Gostei de me sentir em casa! rs Ele tmbém estava recebendo a Margô, surfer da frança, que passou 3 meses morando na Costa Rica para aprender espanhol. E aprendeu. E assim, lá a gente falava em espanhol e escutava música brasileira e francesa...

A 22nd. St. é uma dessas ruas típicas de filmes: casinhas de madeira, bandeira do país astiada no quintal, muita árvore e uma sensação de calma que chega a relaxar a gente! Eu ri um pouquinho desse patriotismo besta dos americanos, mas cada qual com seu cada qual.

No meu primeiro dia na cidade o céu amanheceu cinzento, o que me deixou decepcionada, mas depois fez um sol lindo, um dia quente e que pedia muita bateção de perna por aí. O Santiago me levou à La Jolla, uma praia linda; bem afastada o centro da cidade, mas muito linda! Fomos para um pique-nique em comemoração ao aniversário da Kalifa, que completou 1 aninho! Tinha gente de tudo quanto é lado... Da Angola, da Costa Rica, do México (jura???), de lá mesmo, e pasmem, um baiano! A gente se reconhece de longe, tem jeito não... rs E aí teve aquela looonga conversa sobre a Bahia, o Brasil e a saudade... A mesa farta (frutas, comisa africana, costa riquenha, salada) foi de fartar. O Santi (porque eu fico íntima fácil!) cantou pra gente e ele tem mesmo uma voz linda! E as músicas dele são boas de verdade! É engraçado como as pessoas ficam interessadas em você quando você é o novo... Queriam saber de onde eu era, o que fazia ali, se tinha gostado de Vegas... Pessoas muito receptivas, com uma bondade de coração e um sorriso que dá gosto.

Quando voltamos pra casa, eu bem achei que ia dormir tranquila (porque eu já deixei beeem claro que não dormi na viagem, né? pois é!), mas acabamos indo pra casa do Diego (amigo do Santiago desde a Colômbia). Uma amiga dele foi pegar a gente em casa. Outra querida! Lá ficamos ouvindo música, conversando, falando de viagens que queremos fazer, das que já fizemos, do que esperamos e de vegetarianismo... Oh mania besta que esse povo tem de querer achar que não pode comer bicho. Fugiram da aula de ciências e não sabem o que é cadeia alimentar... Apenas! rs Tomei uma cerveja horrenda que o Sant iago adora e comi um mega hiper burrito! Fui dormir pedindo à Deus pra não morrer de tanto passar mal. Porque eu me lembro bem o resultado dessa mistura estranha... #lasvegasfeelings "/






domingo, 27 de março de 2011

Califórnia, partiiiu!

Eu estava muito sensível ontem: deixar meu J3033 pra trás, Las Vegas e tudo mais não foi fácil! Pegar trânsito medonho às 11h da noite também não ajudou em nada! Por vááários momentos eu achei que ia perder meu ônibus e o meu dinheiro da passagem também!
Quando eu chego lá, pra melhorar, o ônibus é daqueles de mil novecentos e lá vai pedrada... Cortina na janela pra quê? Nada como viajar com a luz batendo na cara mesmo! Desespero é a poltrona dura que dá uma dor daquelas nas costas. Senti taaaanta saudade de pegar o Águia Branca de todo feriado (mesmo sem ar, ele é muito melhor!).

Aí vem a cereja do bolo: é preciso descer em Los Angeles, esperar meia hora e pegar outro ônibus que te leve até San Diego! Entendi nada, mas... Obedeci! Graças ao bom Deus, nesse trecho da viagem eu finalmente apaguei! \O/ e só acordei em S.D., onde conheci o motorist de ônibus mais legal de todos os tempos! Mega me ajudou a me localizar por aqui. Mas aqui tudo parece tão fácil (pelo menos no google maps...) que eu nem me perdi loucamente! rs

Arrumei as malas, parti...

... me deixei levar! Bem do jeito que eu gosto: sem muito roteiro, conhecendo gente nova, me abrindo pro novo. Mas é impossível negar que deu uma dorzinha deixar uma parte de mim por lá.

Ao fechar pela última vez a porta do J3033 eu sei que deixei lá um momento muito importante pra mim, no qual eu me conheci melhor, eu aprendi, eu cresci, me decepcionei, me encantei... Pessoas que sem as quais eu me pergunto como irei viver. Sem as loucuras da Elisa Crazy, ou as baladas da Fer, sem a companhia da Mari... As besteiras do Jean, ou a risada do Wagner, as pérolas do Gustavo... E assim vai. Cada um foi muito importante a sua maneira. E por cada coisa que me ensinaram e viveram comigo, obrigada! Poderei dizer sempre que Las Vegas nunca teria a mesma graça se não fosse vocês...

Foi um chororô sem fim até cair no sono no ônibus, olhando cada prédio, cada rua, cada placa... E gravando bem no coração

quinta-feira, 24 de março de 2011

A arte Pela Água

Dia 22 de março comemora-se o Dia Mundial da Água. E para incrementar as discussões a cerca do tema (afinal a - falta de - água é um problemão de todos!!) foi criado um curta de animação para explicar um dos conflitos pela água que já começou e muitos não sabem, em Cochabamba, na Bolívia. Por lá a população conseguiu vencer o monopólio da empresa distribuidora de água, Aguas del Tunari. 

Na verdade, um amigo - Vitor Taveira, do Soy Loco Por Ti, que tuitou o vídeo e eu não achei muito mais a respeito... Na descrição diz o seguinte:

"Corto animado producido en The Animation Workshop en Viborg, Dinamarca, por The Animation Workshop, Nicobis, Escorzo, y la Comunidad de Animadores Bolivianos, el cual tiene el apoyo del Gobierno de Dinamarca.
Animado por 8 animadores bolivianos, dirigido por un francès, musica por la ambasadora de bolivia en Francia, composida por un otro francès, un proyecto danès, ajuda de produccion por un mexicano y una allemana. Adaptado de un mito ayoreo"

"Curta de animação produzido no Workshop de animação em Vibog, Dinamarca, pelo Workshop de animação, Nicobis, Escorzo e a comunidade de animadores bolivianos, que tem o apoio do Governo da Dinamarca.
Feito por 8 animadores bolivianos, dirigido por um francês, múscia boliviana na França, escrita por um outro francês, um projeto dinamarquês, ajudante de produção de um mexicano e uma alemã. Adaptado do mito Ayoreo"

O curta trabalha com elementos da crença indígena e mostra de um jeito lindo e delicado o problema. A trilha sonora é linda e dá um ar de lamento. Vale a pena ser visto, revisto e passado a diante!

Aqui o link: http://www.dailymotion.com/video/xdm9am_abuela-grillo_shortfilms Porque depois de vezes sem fim tentando colocar o vídeo aqui, desisti! "/

segunda-feira, 21 de março de 2011

O Lado Bom da Vida

A Coca-Cola veio para mostrar aos pessimistas de plantão (e eu tenho a tristeza de me incluir nesse grupo) que esse mundo ainda não está perdido! Que há muitas almas boas vigorando em corpos descrentes, que há muito sentimento bom botando os maus no chinelo e que ainda há muita esperança!

A nova propaganda da marca foi feita para veicular inicialmete na Colômbia e depois nos demais países latino-americanos de língua espanhola. A trilha sonora é de ninguém mais, ninguém menos do que Oasis, com a música Whatever. E as imagens são de uma sutileza que tocam o coração até daqueles que julgam nào o terem. Vale a pena ver, ver de novo... de novo... de novo...


Créditos para Mari White, pois foi no twitter dela que eu achei essa coisa linda!

sábado, 19 de março de 2011

Um Semaninha...

Esse postículo (eu adooooro essa palavra!!! rs) é só pra me lembrar da delícia que é viajar! Isso de planejar roteiro, procurar hotel, pontos turísticos, coisas pra fazer a noite e passagem é tão gostoso quanto aproveitar cada minuto da viagem...

Dia 26 as malas já estarão prontas pra partir pra Califórnia. San Diego (porque eu mereço p-r-a-i-a, pelo amor do bom Pai), Los Angeles (porque eu mereço viajar mais!!!!) e São Francisco (porque eu não me canso!) estarão no meu roteiro =) Depois é partir linda e fina pra Nova York e cantar na Times Square "Neeeeeeeeeeeeeeeeew Yoooooooooooooork, concret jumgle where dreams are made of!!!'". Porque depois de taaanto trabalhar, é hora de ser o que mais almejo nessa vida: TURISTA! ahaha

sexta-feira, 18 de março de 2011

Turistando...

Depois de ter comprado uma câmera semi-profissional (é assim que escreve? Eu, como péssima jornalista que sou, ainda não sei todas as novas-já-velhas regras ortográficas.. "/ ) vivo levando a bichinha pra trabalhar aqui em Las Vegas. É um tal de clica de cá... De lá... Mas ela dá conta do recado tão bem! Mamãe está orgulhosa! 


Bellagio Hotel

Paris é sempre logo alí!


Os Arcos