quarta-feira, 25 de junho de 2008

E o grito ecooooa!

Gente... Simboooora! Pra não perder o foco! (mas só pra comentar: Zeca Baleiro aqui e eu vooou!! Coisa linda!)


“Ler jornal é chato!” A afirmação de milhares de leitores em potencial está ecoando cada vez mais forte nas redações dos veículos impressos. O que fazer então para tornar o jornal mais atrativo à leitura e conquistar novos leitores?

Uma possível solução para tal impasse surgiu por volta de 1946, quando John Hersey publicou Hiroshima, na revista The New Yorker, em 31 de agosto de 1946. Mas que jornalismo seria esse, capaz de encantar e prender as pessoas, como faz a literatura? Oras, meu caro Watson, nada mais justo do que fundir essas duas maravilhas que o homem criou. Então, Jornalismo Literário é a união da objetivação dos fatos com elementos e técnicas literárias. O resultado é uma matéria/reportagem mais gostosa, que te envolve e e te transporta para aquela realidade, aquele momento. Diga olá para o começo, prenda a respiração no clímax e se prepare para o desfecho.

No Brasil, ele encontrou abrigo em revistas como Realidade e o Jornal Pasquim. Se firmou como gênero de reportagem e uma nova forma de escrita, já aprovada por nomes como Tom Wolfe (confoesso não conhecer), Gabriel Garcia Marques(confessor ser apaixonada) e José Saramago(confesso admirar profundamente). Aqui, cativou Marcos Faerman, José Hamilton Ribeiro, Roberto Freire, Ricardo Kotscho e Luiz Fernando.

O quadro político do pós-guerra foi a deixa que o JL precisava para se concretizer: a exacerbação do fenômeno populista, as questões nacionalistas, as eleições e o crescimento da participação das massas urbanas na polarização que se intensificava.

“... O jornalismo literário aperfeiçoou-se. Adquiriu, digamos, maior autoconsciência. Não podia ser diferente. Mais que uma técnica narrativa, o JL é também um processo criativo e uma atitude nos quais não cabem fórmulas, esquemas ou grupismos. São esses fatores que o projetam, hoje, como alternativa (óbvia) para arejar os conteúdos de jornais e revistas, principalmente, mas também de documentários audiovisuais, radiofônicos e até sites.” VILAS BOAS, JL e o Texto em Revista. Jornalite – Portal de Jornalismo Literário no Brasil. São Paulo, 2001.

E para regulamentar cada vírgula escrita, para instruir e auxiliar, eis que surge (mentiiira! eis que criam!) a ABJL - Academia Brasileira de Jornalismo Literário, um projeto dos jornalistas-professores Edvaldo Pereira Lima, Sergio Vilas Boas, Celso Falaschi e Rodrigo Stucchi. Eles mesmos se definem como uma ONG focada no desenvolvimento de metodologias e técnicas que possam contribuir para a melhoria da qualidade da reportagem na imprensa brasileira e para a formação de autores de narrativas de não-ficção. Viu serventia nenhuma? Oras, se aquete e espere. Eles coordenam o curso de pós-graduação lato sensu (nível de especialização) em Jornalismo Literário, projeto pioneiro no Brasil. Lá você pode ler textos do gênero e até publicar o que escreve. Bom por demais, não? Então.. saiam desse blog inútil e vá ler uma boa reportagem!




'Se gostar, descasque essa idéia!

3 comentários:

D. Martins disse...

Negura! Mais isso aqui tá mto bom isso aqui tá bom demais! hahaha

Vc fala pra gente sair daqui e ir ler uma reportagem, mas aqui tb tem coisa mto boa, fica dificil heim????

bejãO!

e parabens pelo post! =)

Darshany L. disse...

cara, eu não fui ao seminário por PREGUIÇA.

que arrependimento =/

ps.; onde vai ter zeca baleiro?

D. Martins disse...

E ai? Vai atualizar ou não?..rsrsrs

beijO