sábado, 21 de junho de 2008

E a personalidade de hoje é...

Eita lelê, 'tamo de volta! Primeio, um parabéns pra Comunicação Social - principalmente, LÓGICO, pra 2007/2 - porque o Arraiá foi porretaa! Teve o "rala buxo" huHUAHuha comida típica delícia! e aqueeela galera esperta. Orgulhosa do empenho e do esforço de todos pra fazer dar certo. LINDOS! =D

E 'dispois' eu venho falar do Seminário de Jornalismo Literário, organizado pela fofa Aline Dias. Quando o seminário acabar eu prometo falar sobre, mas hoje vai ser só um cadin do que eu já ouvi. Vivendo e aprendendo que no Espírito Santo também tem coisa booooa demais! =O
haUHAUhuahUA

E a belezura de hoje é Carmélia Maria de Sousa. Nascida em Rio Novo do Sul, no ano de 1937, ganhou o Brasil com suas crônicas. É considerada a pioneira do gênero no estado. Tudo começou em Barbacena, onde ficou internada para tratar de tuberculose. Lá começou seus primeiros esboços.

De volta a terra natal, teve seus primeiras publicações nas revistas União Atlética Ginasial do Espírito Santo, no ano de 1955. Dois anos depois, iniciou a carreira profissional como cronista, na imprensa da capital, embora também escrevesse poemas. Mas isso era pouco. O destino lhe reservava mais. E foi no semanário Sete Dias, em 1957, que ganhou o público capixaba, apesar de ter sido chamada de maldita por uns, como ela contava. Trabalhou na federal do estado, montando a primeira biblioteca da universidade e colaborou com jornais estudantis e revistas.

Mas ra um ser humano, não um qualquer, mas o era. E teve, como qualquer um, suas frustrações: morreu antes de publicar seu livro, que apó a sua morte foi organizado e publicado sob o título que ela sempre desejou dar à sua obra: Vento Sul. De um humor feroz e irônico, Carmélia criou o slogan "Esta ilha é uma delícia", utilizando-o como título de sua coluna, durante varios anos. A famosa música de Tom Jobim, "Dindi", imortalizada na voz de Silvinha Teles, foi também "adotada" por Carmélia como símbolo do romantismo no qual ela se refugiava nos momentos de angústia e solidão. E veio a falecer em 1974, de câncer.

E pra vocês...

"Quando nada, vou cumprindo a tarefa de aperfeiçoar a ferramenta para os outros, que certamente virão. Quando nada, é possível que eu me saiba um pedaço desta ponte que deverá conduzir a humanidade até um mundo melhor. Tenho pena de não haver esperado para nascer no ano de 2050. Porque até lá, a imortalidade seja possível e a vida seja feita de colaboração e não de competição. Todavia isso não passa de uma conjetura, apenas desejável. No momento, a disputa por um pedaço de pão atirado no lixo, a dura luta contra a escravidão [...] é o que constitui a presente e amarga realidade que me foi dada para contemplar. [...] Mas ela passou a ser minha preocupação maior, a minha verdade, a minha poesia. Ela é hoje a minha consciência – a minha clara e nítida consciência, minha promessa única de realização nessa vida" (Carmélia Maria de Souza)".


'Se gostar, descasque essa idéia!

3 comentários:

D. Martins disse...

Nossa.. é demais o que ela escreve, dá pra ficar parado viajando entre todas essas palavras, excelente!

Negura, post bão heim???
bejO! =)

Vitor Taveira disse...

que beleza!!! me inscrevi no seminário mas simplesmente me esqueci de ir...
pelo jeito foi bom, né?

ES não é só caminho pra Bahia...tem coisa boa aqui também... rsrss
tem até um teatro em homenagem a carmélia aqui em vitória

vamo que vamo! rumo ao churrascom!
bjos!

Thiago Anselmo... disse...

ah minina, vc agora é capixaba, fica por ai!!!
huahsuahs

e para de beber em!
Faz mal ao figado!!!