terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Los Primos!!!
Andei ao léu até dar a hora de encontrar a Fátima, minha hosteling. Tive um GRANDE problema por lá: não compreendia naaada que falavam! Por Deus, oh sutaque mardito!! hahaha E todos viam na hora que eu não era daqui. E perguntavam: Eres mexicana?? =D hUHAUhauhUAHUha A cidade é incrível!! Isso porque eu caminhei 5 quadras! hahahah
A Fátima é um amoooor! Sua família me recebeu como se fosse uma filha e me deixaram suuuuper a vontade! As conversas eram hilárias... Cada um tentando se fazer entender na hora de falar coisas que o outro não conhecia. Ela me levou pra andar por tooooooodo centro e pela Cidade Antiga. Cada prédio lindo! E o vento???? Ohhhhhh! Inferno! Caminhamos horas e o tempo não parecia correr. Mas foi só olhar no relógio que eu quase caí pra trás! Eram 8:30 da noite e ainda tinha sol no céu! Todo mundo de óculos escuro e saindo pra jantar... E quando eu disse que no Brasil (a não ser no Rio Grande do Sul) não é assim, eles acharam SUPER estranho!! =O
No outro dia caminhamos mais e a noite: CS PARTY!!!!! Conheci gente de todo lugar! Índia, República Checa (ela existe mesmooo!!! rs), Coréia e Estados Unidos. Muita gente louca, borracha e suuuuuuper gente fina! Varamos a noite!
Domingo uma praia espeeeeeerta! Esperta o caralho! Água fria da porra! Aff... Mas o lugar é lindooo!!! E tem um parque em casa canto! Incrível!!! Deitamos sobre a sombra da árvore mais velha que eu já vi e fizemos pique-nique. Uma turma boa!!! A noite jantar especial pra mim!!! =D Conheci o resto da família da Fátima e comemos um assado de carneiro que Jesuuuuuuuuuuus me abana! Tava pra lá de bom!!
Segunda foi uma maratona! Caminhamos por onde se pode imaginar! Lugares maravilhosos! E tomei mateeee!!! Como se faz no Uruguai! Me senti uma uruguaia de verdade andando com a mateira pra cima e pra baixo...
E claaaaaaro!! Sempre ligando pra mamãe e avisando de cada passo! Pra deixá-la mais um cadinho tranquila!
Hoje sigo pra Buenos Aires... Depois eu falo mais!
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Até mesmo no meu silêncio eles aprenderão sobre e com você!!
Ah, quanto tempo! Cinco anos voam... Mas aqui dentro parecem se arrastar! Por aqui as coisas vão indo... Às vezes bem, outras nem tanto. Muita coisa mudou. A Carla Perez, que você bem que gostava de ver rebolar, nem dança mais no É o Tchan. E ‘pelinha’, então?! Nem se acha mais pra comer! Se bem que tô morando em Vitória, né? Lá tudo é diferente...
Sabe, vô, eu não sei o que dói mais: a perda ou a sensação de “eu podia ter aproveitado mais, aprendido, abraçado, e dito mais ‘eu te amo’”. A vida a gente não explica. Simplesmente se vive, ri, e supera. Ou talvez não...
Mas hoje, do nada, eu pensei: E OS MEUS FILHOS???
Fala, vô, fala quem vai ensiná-los que deixar uma pessoa sozinha à mesa não é educado? Quem vai ensinar a tapear a empregada na hora do almoço e comer pelinha e esconder o saquinho embaixo do colchão? Quem ensinará a interpretar a Bíblia para Crianças, e a ser uma pessoa dos livros?
Ah, vô, eu terei que ensiná-los tudo que aprendi com você. Mas não o farei sozinha. Vou colocá-los no carro, botar Raul no último volume (porque, sim! Eles escutarão Raul!), e seguir para Itanhomi.
Lá eles aprenderão sobre um homem que fez de um pedreiro, um advogado (não que a primeira profissão seja menos importante. A grandeza está no incentivo a aprendizagem!), que soube recomeçar quando viu o Ginásio Artur Bernardes lhe escorrer pelas mãos, que ensinou, ajudou e tráz lágrimas e saudades a muita gente.

Só enquanto eu respirar, vou me lembrar de você....
E lá se vão 5 anos,
Mas se fecho os olhos
O tempo se faz parecer ontem.
Ecoa pela casa um andar arrastado,
Passeia pelos lados um rosto marcado
De toda labuta, de um longo passado.
É moda de viola esse som;
A leitura da Palavra pros pequenos;
E uns mimos pros entes queridos.
É a pura tradução do bem querer
Estar assim com você.
Sentimentos que só hoje entendo o porquê.
Mas a idade é inevitável.
O tempo vem para todos,
E o fim já mora ao lado.
Histórias de um tempo distante
Misturam-se com as do atual instante.
E a sábia memória fica com o que é mais importante.
Mas tem coisas que o tempo não tira:
Não deixe que ninguém só à mesa,
Leia o quanto puder e o teu reflexo no espelho é realmente teu retrato.
Já sua imagem, aos poucos se desfaz.
Parece que lá no fundo das lembranças jaz.
És eterno. O que a fotografia não refaz?
Hoje lhe dedico essas palavras,
Que num pranto as juntei.
Trocando por miúdos: Saudades.
Foi o presente que Deus me deu e eu sei:
Não fiz de tudo, e nem de todo aproveitei.
Mas saibas que és o avô que tanto amei.
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domingo, 7 de dezembro de 2008
Óia o forró ai, minha gente!
Mas hoje eu tenho do que falar! Ohh, se tenho! Trio Meketrefe !! Entendeu nada, foi? Tá bom... Eu explico!
O Trio Meketréfe iniciou a sua história em 2006 quando 3 integrantes de trios diferentes se juntaram para formar um arrumadinho para uma apresentação especial. E realmente foi especial! O entrosamento e o sucesso dessa primeira apresentação chamou a atenção dos integrantes. Surge então o Trio Meketréfe.
Posteriormente veio para fazer parte do Trio e dar o swingue sambado o cavaquinista e compositor Thiago dos Santos, neto do cantor e compositor Agostinho dos Santos, dono de uma das vozes mais bonitas da MPB nos anos 50 no Brasil. Sendo assim, o Trio ganha mais um integrante e dá origem ao Meketréfe.
Formado pelos músicos Felipe Costa na sanfona, Diego Oliveira zabumba e voz, Diego Luis no Triângulo e Thiago dos Santos no cavaquinho, o Meketréfe se destaca pela pouca idade, média de 22 anos, e pela personalidade e carisma com o público. Características comprovadas em 2007 no famoso Festival Nacional de Itaúnas, festival que acontece anualmente e é conhecido por revelar novos talentos do forró pé-de-serra junto ao Bar do Forró de Itaúnas, entre elas Falamansa, Rastapé e Trio Virgulino, na qual o Meketréfe foi campeão com a música chamada Gabriela, tornando-se assim revelação de 2007 no circuito.
O Meketréfe ainda engatinha no cenário, mas a bagagem que os músicos têm de trios anteriores faz com que sejam respeitados e a partir de agora começam a escrever a história de mais uma atração de sucesso.
Meketréfe, inovação e alegria no forró.
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008
E de que vale essa vida sem amor?
Pronto! Desafabei. =D
Mas, em meio a essa correria toda, eu andei pensando... pensando... e cheguei a uma conclusão que nos parece óbvia, mas que é tão difícil de entender e pôr em prática: sem amor, nada vale! Do que adianta abundar, em qualquer lugar que seja, um sentimento ou algo, se faltar o amor? De que nos serviria? Tudo seria tão frio, falso e mecânico...
Muita gente já falou, e ainda fala sobre o amor. "Deus é amor" (amém!), Oswaldo Montenegro canta: porque metade de mim é amor, e a outra também. "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei", "O primeiro e verdadeiro amor é o amor próprio"...
Que assim seja, e que aprendamos que sem amor, tudo se deturpa!
(esse texto só Deus sabe de quem é a autoria. Charles Chaplin, Jabour, Veríssimo... Ah! Apenas leia!)
A inteligência sem Amor, te faz perverso.
A justiça sem Amor, te faz implacável.
A diplomacia sem Amor, te faz hipócrita.
O êxito sem Amor, te faz arrogante.
A riqueza sem Amor, te faz ávaro.
A docilidade sem Amor, te faz servil.
A pobreza sem Amor, te faz orgulhoso.
A beleza sem Amor, te faz ridículo.
A autoridade sem Amor, te faz tirano.
O trabalho sem Amor, te faz escravo.
A simplicidade sem Amor, te deprecia.
A oração sem Amor, te faz introvertido.
A lei sem Amor, te escraviza.
A política sem Amor, te deixa egoísta.
A fé sem Amor, te deixa fanático.
A cruz sem Amor, se converte em tortura.
A vida se Amor...não tem sentido....
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sábado, 8 de novembro de 2008
Cultura que salva!
A F/ Nazca S&S criou uma campanha porreta para incentivar a integração preto e branco, favela e bairro nobre, pobre e rico. Mundos distintos, mas que vêem a arte do mesmo modo, que sabem do seu poder de mudança e integração. A campanha conta com um filme, quatro spots, seis anúncios para jornais e revistas, peças de mobiliário urbano e de internet.
O comercial "O Muro" é uma produção gráfica que mostra um persogam animado tentando, por diversas vezes, ultrapassar o muro que o separa da cidade. Depois de várias tentativas falhas, ele consegue, através da música! =D O locutor finaliza com “AfroReggae. Música para combater a violência. Arte para transformar a realidade”. Esse slogam é usado nos spots da campanha (criativíssimos por sinal!).
A peça mais criativa, sem dúvidas, é a criada para o rádio. Você está no carro, engarrafamente quilométrico, rádio ligado em uma estação qualquer e do nada começa escutar a Dança do Créu. Jesus me abana! Á música é erudita! O texto final é simplesmente “Você acabou de ouvir mais um exemplo de integração cultural: Créu pela Orquestra Sinfônica de São Paulo, regência de Isaac Karabtchevsky". Ahhh... chega, né?! Bom demais! Os anúncios seguem a mesma linha, com mensagens como "O AfroReagge resgata meninos do tráfico. Usa cordas de instrumento para puxar de volta", “Aquela visão de que favela é lugar de bandido, não é visão. É cegueira” e “Nosso trabalho é reconhecido e respeitado por toda a sociedade. E cada vez mais pela society, pela sociétê, pela sociedad e pela societá”.
"Esta campanha é voltada para os negros, brancos, amarelos, mestiços, índios, ricos, pobres... Ou seja: queremos atingir todo mundo. A idéia e todo o mérito da estratégia é da F/Nazca. Posso dizer que eles fizeram o dever de casa direitinho. Estamos criando um conceito que traz novo fortalecimento às nossas causas, marcado pela comunhão de idéias e pensamentos”, comemora José Junior, coordenador executivo do Grupo Cultural AdroReagge.
"Também estamos planejando um grande projeto para 2009, que é a implantação de uma agência de comunicação em parceria com a F/Nazca e com o Terra, na favela de Parada de Lucas (Rio de Janeiro)”, adianta Junior. “Como ‘pai’ dos projetos, sou suspeito para dizer qual o mais bem-sucedido. Para mim, todos são lindos e cheirosos. Quando algo dá errado, a gente dá umas palmadas e resolve tudo”, brinca.
As peças terão veiculação gratuita nos canais Rede Globo e Sony Entertainment Television; nos cinemas, por meio da distribuidora Rain Brasil; nos veículos impressos O Globo, Extra, Expresso, Diário de S.Paulo, Folha de S.Paulo, Agora, Estado de S. Paulo, Destak, Metro, IstoÉ, IstoÉ Dinheiro, Veja Rio, Piauí e Um; na rádio CBN; e nos portais Vírgula e Afilio – Rede de Sites.
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domingo, 2 de novembro de 2008
'Zambar' é bom!
Da fotografia, à música. E como já dizia o poeta, quem não gosta de samba, bom sujeito não é! É ruim da cabeça, ou doente do pé! E por isso, o Zamba'Bem faz aquele som gostoso pra Vitória inteira se encantar e sair na dança.
Eu pensei em fazer um texto porreta pra colocar aqui. Elogiar por demais (porque eles merecem), falar do grupo, da história... Mas já coisas que são perfeitas como são. Então me resolvi por colocar a descrição que eles mesmos fizeram na comunidade do ORKUT:
Seguindo essa filosofia um grupo de jovens músicos do Espírito Santo, foi buscar nos clássicos do samba e da música popular brasileira inspiração para sua ousada e inovadora proposta: Misturar Chico Buarque, Cartola, Adoniran Barbosa, Nelson Cavaquinho, Farofa Carioca, Ataulfo Alves, Fundo de Quintal, Jorge Benjor, Dorival Caymmi com muito swing e descontração.
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quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Frames - Alguma coisa vai acontecer
Hoje o Balaio fala de fotojornalismo. Essa área, que é cheia de encantos, fascina seus profissionais, e tem como pré-requisito para praticá-la a paixão. E não sou eu quem digo, são próprios profissionais aqui de Vitória, ES.
O curta FRAMES - Alguma coisa vai acontecer, com direção do Edson Ferreira, fala do dia a dia dessa turma que tanto rala, pela visão de quem mais entende do assunto: eles!
"Um dia, múltiplas lentes. Da redação do jornal às ruas de Vitória, três repórteres fotográficos registram histórias de morte, paixão e poder".
Assistam o Taser:
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sábado, 25 de outubro de 2008
Resposta na ponta da língua e na ponta do pé
E agora, a gente vai de forró! [pra matar alguém de inveja!] O Trio Forrozão, veterano no negócio e que continua sendo o bã bã bã da história, gravou uma música em 2000, no álbum Na Batida da Zabumba, chamada Diploma Nordestino. A letra é a devida resposta ao resto desse Brasil que pensa que todo nordestino é retirante, que sonha em partir pra 'Sumpaulo' e que lá está a civilização. Aos que acham que nessa terra rica nada dá, que o povo quer esmola e prefere não trabalhar.
Pois creiam, por lá existe o que há de mais bonito: o calor humano, o verde que floresce quando encontra água, o povo que trabalha pra comer e não pra acumular e a valorização das pequenas importantes coisas da vida!
E pra vocês, DIPLOMA NORDESTINO
Não tem sentindo eu precisar de sua esmola
Eu sou perfeito de saude, meu patrão
Minha coragem pra trabalhar, não tem hora
Não é minha culpa, essa desorganização
Pois bem aqui, debaixo do meu roçado não existe só o Japão
Cave o poço que dá água, será que é preciso lhe dizer
Quem de nós é mais ignorante, eu que não aprendi a ler
Ou você se morresse de fome, se não me desse oque fazer
Desvia verbas e fala verborragia
Roube um pouco do velho Chico também
Desvie um pouco dessa água
Pra molhar essa terra de ninguém
E com certeza eu vou estar na sua mesa
E sobra um pouco pra minha mesa também
Cave o poço que dá água, será que é preciso lhe dizer
Quem de nós é mais ignorante, eu que não aprendi a ler
Ou você se morresse de fome, se não me desse oque fazer
A minha escrita está no cabo da enxada
As minhas mãos estão que é um calo só
É meu orgulho, esse é meu documento
É meu diploma minha soma meu suor
Não posso mais abandonar minha família
Nas suas terras eu vou me sentir tão só
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sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Multiplica pelo GOOGLE que dá!
E hoje a gente vai de uma idéia light, simples e booooa! Mas você sabe, "multiplica pelo GOOGLE, que dá"! rs Se você tem uma idéia, qualquer que seja, pra ajudar alguém, multiplique pelo google e ajude a muito, mas muito mais gente. Eles agradecem! Afinal, todos sabemos que o Google quer, até mesmo mais do que Cérebro, dominar o mundo. Ir contra? Jamás. Junte-se a ele. E se é pra dominar, que domine um mundo melhor!
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quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Prato que se come frio...
Em momento de total burrice, o senhor Miguezim de Princesa, um cordelista porreta!, resolveu por devolver em bons trocados o que o pilantra andou mai dizendo. E o resultado? Um cordel de primeira! E com vocês:
A Vingança do Berimbau
Superado pelo tempo,
Ensinando muito mal,
Fabricando mil diplomas
Para entupir hospital,
O doutor da faculdade
Botou, com toda maldade,
A culpa no berimbau.
Disse o doutor Natalino
Que o baiano é um bocó,
Sem coragem e inteligência,
Preguiçoso de dar dó,
Só liga pra carnaval
E só toca berimbau
Porque tem uma corda só.
O sujeito ignorante
Não conhece o berimbau,
Que atravessou o mundo
Com toda a força ancestral.
Na fronteira da emoção,
Traz da África a percussão
Da diáspora cultural.
Nem Baden Powel resistiu
À percussão milenar,
Uma corda a encantar seis
Na tristeza camará
De Salvador da Bahia.
Quem toca e canta poesia
Na dança sabe lutar.
O doutor, se estudou,
Na certa não aprendeu nada:
Diz que o som do Olodum
Não passa de uma zoada
E a cultura baiana
É uma penca de bananas,
Primitiva e atrasada.
Jimmy Cliffi, Michael Jackson,
Paul Simon e o escambau
Se renderam ao Olodum
Com seu toque genial,
Que nasceu no Pelourinho
E hoje abre caminho
No cenário mundial.
O baiano é primitivo?
Veja só o resultado:
Ruy foi o Águia de Haia;
Castro Alves, verso-alado
De poeta condoreiro,
E gente do mundo inteiro
Se curvou a Jorge Amado.
Bethânea, Caetano e Gil,
Armandinho, Dodô e Osmar,
Gal Costa, Morais Moreira,
Batatinha a encantar
João Gilberto, Bossa Nova
Novos Baianos são prova
Da grandeza do lugar.
Glauber, no Cinema Novo;
Gregório, velha poesia;
Gordurinha, no rojão;
Milton, na Geografia;
Anísio, na Educação;
Dias Gomes, na encenação;
João Ubaldo e Adonias.
Menestrel da cantoria
Temos o mestre Elomar,
Xangai, Wilson Aragão,
Bule-Bule a improvisar,
Roberto Mendes viola
A chula * semba de Angola,
Nosso samba de além-mar
Se eu fosse citar todos
Que merecem citação,
Faria um livro de nomes
Tão grande é a relação.
Desculpe, Afrânio Peixoto,
Esse doutor é um roto
Procurando promoção!
Com vergonha do que fez:
Insultar toda a Nação,
O tal doutor Natalino
Pediu exoneração
E não encontra ninguém,
Nem um nazista do além,
Para tomar a lição.
O baiano é pirracento,
Mas paga com bem o mal:
Dá uma chance a Natalino
Lá no Mercado Central
De ganhar alguns trocados
Segurando o pau dobrado
Da corda do berimbau.
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sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Curta o Curta!
Hoje eu trago pra vocês um exemplo de um bom curta. Reúne humor, uma booooooooooa sacada, uma atuação porreta e eu me acabei. A autoria é dos meus querideeeenhos veteranos. Direção do Ítalo Galiza, Juliana Gama e Juliana Leirosa. Ele nos foi apresentado pelo Erly numa aula bárbara sobre ângulo, enquadramento e blá blá blá comunicólogo. rs Não há muito o que falar, só desejo que apreciem, riam muito e aprendam! Dáaaaaaaa-lhe Comuniação - UFES! rs
gente... eu JUUUURO!! que tentei postar aqui o video, mas o site emperebou e... NADA! oO' Mas ai vai o link... assistam! Continuarei tentando postar =D Eu preferia um perfume
Ganhei esse selo do Canguinha e não repassarei a ninguém. Sintam-se a vontade de pegá-los para si, se acham que o merecem! Gradicida, coisa!

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domingo, 14 de setembro de 2008
Loucas por Amor, Viciadas em DINHEEEEEEEIRO!

domingo, 7 de setembro de 2008
Com vocês, Jorge Bucay!
Hoje a gente vai de poesia! Yah, baby, yeah! E o poeta da vez é o Jorge Bucay. Esse argentino (viva los hermanos! rs) é psicodramatista (seja lá o que isso for), terapeuta gestáltico (ahm???) e escritor. Acabou se envereando pelos caminhos da auto-ajuda (pelo amoooor!!), e é tido por lá como o Paulo Coelho dos Andes, mas com um bom gosto MUITO superior, ma minha humilde opinião.
Quem me apresentou a figura foi mi maestra de español. Gradicida, 'fessôra! =D E tem uma poeminha dele, llamado Quiero, eu que resolvi passar pra frente! Tem seu "que" de auto-ajuda, mas é lindo, sim. Não se pode negar. E no fundo, mas lá no fundo mesmo, ele diz o que a gente realmente quer pra nossa vida. Cada um dentro das suas expectativas, dentro dos seus anseios...
E no YOUTUBE tem um videozinho que fizeram com o poema, que é uma delicadeza em pessoa! rs E pra quem não conseguir acompanhar, ou entender só pelo vídeo, aqui está o poema...
QUIERO
Quiero que me oigas sin juzgarme
Quiero que opines sin aconsejarme
Quiero que confies en mi sin exigirme
Quiero que me ayudes sin intentar decidir por mí
Quiero que me cuides sin anularme
Quiero que me mires sin proyetar tus ojos en mí
Quiero que me abraces sin asfixiarme
Quiero que me animes sin empujarme
Quiero que me sostengas sin hacerte cargo de mí
Quiero que me protejas sin mentiras
Quiero que me aceptes sin invadirme
Quiero que reconezcas las cosas mías que más te
Quiero que sepas que hoy puedes contar comigo sin condiciones.
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terça-feira, 2 de setembro de 2008
O Diário de Orwell

Tô de volta! E a boa de hoje é boa MESMO! Se há ainda aguém que não conheça George Orwell, eu vos apresento. O escritor britânico é autor de 1984 e A Revolução dos Bichos (este último é de um brilhantismo sem fim. A relação que ele faz entre seres humanos e animais é mesmo de boquiabertar. Diferença entre ambas espécies? Só na sua cabeça, meu bem. Até eles se corrompem em sociedade...).
Em 9 de Agosto de 1938 Orwell deu início a um diário pessoal. Escrevia sobre seus pensamentos, curiosidades, reflexões e cotidiano. Agora, 70 anos depois, tudo isso está disponível na íntegra na internet. A iniciativa foi da Orwell Prize, fundação que organiza o prémio para escrita política com o nome do escritor. A sua “escrita mais pessoal”, pode ser deliciada em http://orwelldiaries.wordpress.com . Ele é bem eclético em seus pensamento: desde quantos ovos puseram suas galinhas, até as considerações sobre a Guerra Civil Espanhola. Profetizando, ele estava certo sobre a futura Segunda Guerra Munial. Os diários terminam em 1942, três anos depois do início do conflito. Os diários de Orwell foram publicados em 20 volumes, em 1998, por Peter Davidson. Alguns dos textos políticos não publicados na altura vão fazer parte do blog.
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terça-feira, 26 de agosto de 2008
Unindo o útil ao agradável!
Mas hoje eu 'tô mais feliz e tranquila! E vamos de anúncio publicitário. Para ser BEM sincera, eu adorei! rs A sacada, a abordagem, a criatividade, a redação... tudo! Cada detalhe me pareceu muito familiar. Coisas da correria desse mundo e do aperto em que vivemos, devido a super lotação do espaço urbano. É a vida de uma família bem comun, a infância a qual as crianças de hoje estão submetidas e claaaaaaaaro, ao conforto, ao espaço que o dinheiro pode proporcionar.
A campanha do Condomínio Rossi Arboretto é das booas! Dirigida pelo Tiago Viana, a responsável é a produtora audio Nova Onda. A finlidade? Mostrar que todos estamos cansados de tudo isso, que queremos nossa paz e tranquilidade de volta e que investir em meio ambiente aliado ao lazer é a nova onda das construtoras! rs Confiram! E morram de rir da menininha mais fofa do mundo ;)
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sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Diploma, ou sem diploma? Eis a questão!
Recebemos na universidade, essa semana, alguns panfletos da FENAJ sobre a tão discutida questão da regulamentação da profissão. Jornalistas, se alarmem! rs O Recurso Extraordinário (RE) 511961, que será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), se aprovado, vai desregulamentar a profissão de jornalista. Resumindo: Para ser jornalista basta saber escrever! Qualquer um que o queira, será! Curso superior? Jamais, meu bem! Jamais! Em protesto, um levante nacional está sendo feito. Jornalista de todo o país estão questionando, debatendo, protestando e tentando concientizar as pessoas de tal absurdo.
Pode até não parecer, mas o é! Sim, eu entendo quem pensa que nada mais justo que um médico escreva sobre medicina, um advogado escreva sobre qualquer situação jurídica, ou um teólogo escreva sobre religião. É, mas existem técnicas, abordagens e toda uma questão ética que o jornalista é, ou pelo menos deveria ser, preparado para pôr em prática. Não basta só escrever.
A verdade, é que no Brasil o jornalismo não é encarado com devida seriedade. Tanto por parte do governo, da sociedade e dos profissionais. Falam-se absurdos, aceita-se qualquer coisa e fica por isso mesmo. Um exemplo simples? Se um médico tem um procedimento mal sucedido em uma cirurgia, que deixa o paciente com sequelas e comprova-se a sua culpa, ele é processado, podento até ter a lincença caçada. Quem errou, a ponto de afetar a vida de outra pessoa, pagou. Simples assim. A 14 anos atrás, um professor da Escola Base, em São Paulo, foi acusado, por uma aluna de cinco anos, de assédio sexual. A mídia deu tanto foco ao assunto, que pais tiraram seus filhos da escola, o professor foi demitido, polícia entrava e saía do lugar, repórteres na porta da escola, da casa dos proprietários. Rsultado? Uma família falida, sem dignidade alguma, com o psicológico abalado, assim como a saúde, que viu amigos e familiares se afastando. Sofreram injúrias da sociedade, foram vítimas de preconceito. E a mídia explorou com gosto esse prato cheio. Só que dez anos depois, no final do inquérito, comprovou-se que nunca jamais, houve qualquer abuso sexual. Era apenas fantasia das crianças, e das mães que se deixaram levar. E nada aconteceu. Jornalista ou jornal algum foi processado. Quem arcou com esse gasto foi governo. E mesmo assim, que dinheiro paga a dor e sofrimento, a vergonha e a dignidade deles? Um médico aleja um indivíduo e sofre as consequências, a mídia acaba com uma vida e continua linda e poderosa por aí!
Se jornalistas, que estudaram tanto para levar ao público conteúdo conseguem fazer essas pérolas imgagine quem nunca o fez? Claro que teremos grandes descobertas, mas outras que repetirão essa mesma bizarrice. E a história de que só os bons se destacaram, oras!!! Poupem-me! Bom mesmo que os jornalistas façam furdunzo, levantem a própria bandeira e arregacem as mangas! Que se unam ao menos agora! E façam esses quatros anos valerem a pena! Oh, se não!
Mas, se nada der certo... Eu viro esposa! =)
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
O Banheiro do Papa

quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Pernambucando por ai...



E foi assim que a gente se despidiu de Permanbuco!
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sábado, 9 de agosto de 2008
Pai, qual é a próxima cidade?
*O título é só uma piadinha interna de família! rs
É, eu sei que isso de dia dos pais, das mães e blá, blá, blá é tudo balela da mídia e do comércio (que vivem mancumunados!) pra te fazer meter a mão no bolso. Mas já que é feriado e que se comemora mesmo, não custa nada colocar um pouco de sentimento nessa história toda.
É, eu sei também que quando criei esse blog jurei a mim mesma não transformar esse espaço em um diário virtual, mas sabe quando é inevitável? Quando você quer falar e não tá nem ai se alguém vai ou não ouvir? Pois é...
"Tão parecidos que se chocam, se repelem e se distanciam. Tão diferentes que se atraem, se entedem, naõ se compreendem. Desafio. Passam-se anos, mudam-se as etapas e tudo fica igual: inconstante. Tão adulto, tão criança; tão forte e tão frágil; tão eu, tão você e aos poucos: nós.
Quanta coisa a vida ensina, quanta coisa a gente aprende, e o dobro desse tanto: não! Quanto orgulho! Tanta decepção. Quanto rancores, tantas brigas, mas que haja sempre o perdão!"
*O pai do pai, o pai, a filha!
(vô, eu não sei explicar taaanta saudade!)
(só pra agradecer ao Diiiiiiiiiiiiiiiii ;) pelo selo! e repassá-lo pro Humberto, que some, mas quando volta tem sempre coisa boa!)

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domingo, 3 de agosto de 2008
Direto de Alagoas!
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Ó nóis aqui travêis!
E pra agradecer... Valeu coisa, pelos selos!! xD No fundo eu te aturo beeem!
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sexta-feira, 25 de julho de 2008
Arrumei as malas, partiii; me deixei levar!
Eu tenho visto cada coisa mais boquiabertante do que a outra! E pra ser beeem legal, vou contar em parte pra vocês... Hoje eu falo sobre a Bahia, e nos próximos digo sobre Sergipe, Alagoas e Pernambuco.. fechado?! xD
Então simbooora!!!! Ai que tinha era tempo que eu não pisava em Salvador... Já tinha me esquecido como aquele lugar consegue mesmo aquecer a gente, faça chuva ou sol... Eu me senti uma gringa que nunca viu a negada bater tambor... e me jogueeeeeeeeei! Dancei, fui atrás do povão, suei no forró (eiiita que a Cantina da Lua é retada! xD ), me hidratei com caipirinha e escutei aqueeeele pagodão que só a bahianada sabe fazer! Aaaaaaarriégua! Moqueca? Intupetada de dendê e leite de coco e o mar quentinho como SEMPRE! E ainda tem a praia do Forte. Diga ai, o que é aquilo, reiii? rs É, ninguém sabe dizer! Salve, salve Bahia que não me sai do pensamento!
E agora, fotos!
obs: nem a máquina e nem a fotógrafa são de primeira...
=/
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domingo, 13 de julho de 2008
O Violinista
E hoje a gente vai de cinema! O mexicano O Violinista, do diretor Francisco Vargas Quevedo (até então um mero desconhecido pra mim... rs) é de uma sensibilidade ímpar. A história não é das mais emocionantes. Simples assim: Don Plutarco (Don Ángel Tavira) é um agricultor que tem o filho metido com a guerrilha rural, contra o governo militar. Depois de ter invadido seu povoado, e ter sua esposa levada pelos militares, o filho de Plutarco, Genaro (Gerardo Taracena), se embrenha no mato com a guerrilha e deixa aos cuidados do pai, o filho Lúcio. Temendo pela vida do filho e dos demais guerrilheiros, Plutarco resolve voltar ao povoado para pegar as armas que lá ficara, e tentar resgatar a nora. Para chegar lá, empenha sua roça de milho - seu sustento - em troca de uma mula. Mas o objetivo não é alçcançado, já que o Capitão (Dagoberto Gama) - um apaixonado por música, que não sabe executá-la - o faz tocar para ele todos os dias, mas não o deixa passar dalí e apreende seu violino. A relação se estreita, e a permissão para seguir até o roçado é concedida; então Plutarco leva a cada dia um pouco da munição que encontra. Quando descoberto pelos militares, vê seu filho ser morto, é executado e deixao pequeno Lúcio para ganhar a vida sozinho.
A intenção era ser o mais documental possível, por isso foi rodado em preto e branco, e com uma câmera de mão mesmo. A época em que se passa? Jamais será revelada, se depender de Quevedo. Tudo porque "a indeterminação de tempo e espaço é um recurso que usou para que o espectador não possa se esquivar do filme", diz o diretor e roteirista. Em todo o elenco só há quatro atores profissionais e Tavira não tem mesmo uma das mãos e ainda sim ensina música calentana em uma escola. O filme foi recebido com entusiasmo nos Festivais de San Sebastián e de Cannes, onde Tavira foi eleito melhor ator na seção Um Certo Olhar.
Ufaa! xD
É incrível como em todo o filme Tavira muda sua expressão facial apenas uma vez - ao ver que o filho estava nas mãos dos militares arregala os olhos que parecem até saltar das pálpebras. Mas, mais incrível ainda é forma como podemos distinguir o que ele sente em cada momento. Como o brilho do olhar muda, e fala tudo o que precisa ser dito. Trouxe-me lembranças. Saudades da pele enrrugada, da memória embaraçada, do toc-toc da bengala pela casa, da cantoria da viola, da saudades que ele sentia da minha avó e dos olhos lacrimejando - e eu já não sabia mais distinguir se eram lágrimas ou consequência de problemas de vista. Deu saudades do meu avô que se foi e deixou um aperto tão grande. Porque ele era assim: de pouca fala, de muito pensar e de uma grandeza que já não cabia nele e nem em mim...
Se vale mesmo a pena ver? Ora, se não! E eu agradeço ao Vitovisk por ter me feito esse bem tão grande! rs
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quarta-feira, 9 de julho de 2008
Quem espera...

Como sinal de vida, Ingrid foi permitida escrever uma carta à mãe e aos filhos, que lutavam e mobilizavam o mundo pela sua causa. E é essa carta que me traz aqui. Coisa linda de se ler. Tão verdadeira que quase podemos ompartilhar os mesmos sentimentos. Depois de ler e reler, quis dividir. Se preocupe não, é só vontade boba mesmo...
"Quarta-feira, 24 de outubro
8h34
Uma manhã chuvosa, como a minha alma.
(...)A selva é bastante fechada por aqui, os raios de sol penetram com dificuldade. Mas é um deserto de afeição, de solidariedade, de ternura, e esta é a razão pela qual sua voz é o cordão umbilical que me ata à vida. Sonho poder lhe dizer "Mamãe, mamita, nunca mais você vai chorar por mim, nem nessa vida nem na outra". Alimento-me todos os dias da esperança de estarmos juntas. (...) o seu sofrimento diário, o de todo mundo, faz com que a morte me pareça uma opção amena.
(...) Bom, como eu lhe dizia, a vida aqui não é a vida, é um desperdício lúgubre do tempo. (...) A cada dia, resta um pouco menos de mim mesma.
Quanto mais fortes somos, mais conseguimos alcançar nossos objetivos, mais as oportunidades se apresentam, maior é o mundo a que aspiramos (...) "
A carta é grande. Inúmeras páginas. Eu só tirei o que mais gostei. O que realmente tocou. Essa é uma história de vida cheia de lições, de garra e exemplos. Que cada um saiba que apesar dos pesares, ainda vale a pena!
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terça-feira, 1 de julho de 2008
Dicovery Channel + Nasa = AHAZAM
E simbora porque a coisa é das boas!
O canal pago de televisão, Discovery Channel, resolvou chegar chegando e lançou no último 24 de junho o concurso “Missão Astronauta". Objetivo? Divulgar sua nova série Grandes Missões da Nasa. A promoção vai até dia 8 de agosto - coooooooooorram! - e premiará o vencedor e mais três acompanhantes de sua escolha com uma viagem ao Kennedy Space Center - Cabo Canaveral - Flórida. Mas vão caçar o que lá? Simples, colega, participar de um vôo parabólico que simula a gravidade zero (entre outras coisas!).
Sim, mas e o concurso julga o que? A frase mais criativa sobre a missão espacial que mais lhes chamou a atenção e por quê. Mas pra concorrer tem ue se movimentar, ou seja, correr até o pc e clicar no site Discovery Channel, preencher o formulário e botar cabeça pra pensar!
Além das informações contidas no site do Discovery Channel, o concurso também será divulgado através da veiculação de vinhetas gravadas com o astronauta brasileiro Marcos Pontes. Estas chamadas, em que Pontes convida o público a opinar sobre as missões espaciais, foram filmadas no Johnson Space Center, em Houston, Texas, especialmente para a divulgação desta ação.
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Grandes Missões da Nasa, uma minissérie em seis episódios que celebra os 50 anos da Agência Espacial Americana, estréia no Discovery Channel no domingo, 6 de julho, às 21h. Os demais episódios poderão ser vistos às segundas-feiras, neste mesmo horário, de 7 de julho a 4 de agosto. A produção, que conta com imagens inéditas cedidas com exclusividade pela Nasa e digitalizadas em alta definição pelo Discovery Channel, se propõe a dar um panorama sobre o incrível mundo da exploração espacial, sob a perspectiva dos próprios astronautas que vivenciaram cada missão.
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quarta-feira, 25 de junho de 2008
E o grito ecooooa!
“Ler jornal é chato!” A afirmação de milhares de leitores em potencial está ecoando cada vez mais forte nas redações dos veículos impressos. O que fazer então para tornar o jornal mais atrativo à leitura e conquistar novos leitores?
Uma possível solução para tal impasse surgiu por volta de 1946, quando John Hersey publicou Hiroshima, na revista The New Yorker, em 31 de agosto de 1946. Mas que jornalismo seria esse, capaz de encantar e prender as pessoas, como faz a literatura? Oras, meu caro Watson, nada mais justo do que fundir essas duas maravilhas que o homem criou. Então, Jornalismo Literário é a união da objetivação dos fatos com elementos e técnicas literárias. O resultado é uma matéria/reportagem mais gostosa, que te envolve e e te transporta para aquela realidade, aquele momento. Diga olá para o começo, prenda a respiração no clímax e se prepare para o desfecho.
No Brasil, ele encontrou abrigo em revistas como Realidade e o Jornal Pasquim. Se firmou como gênero de reportagem e uma nova forma de escrita, já aprovada por nomes como Tom Wolfe (confoesso não conhecer), Gabriel Garcia Marques(confessor ser apaixonada) e José Saramago(confesso admirar profundamente). Aqui, cativou Marcos Faerman, José Hamilton Ribeiro, Roberto Freire, Ricardo Kotscho e Luiz Fernando.
O quadro político do pós-guerra foi a deixa que o JL precisava para se concretizer: a exacerbação do fenômeno populista, as questões nacionalistas, as eleições e o crescimento da participação das massas urbanas na polarização que se intensificava.
“... O jornalismo literário aperfeiçoou-se. Adquiriu, digamos, maior autoconsciência. Não podia ser diferente. Mais que uma técnica narrativa, o JL é também um processo criativo e uma atitude nos quais não cabem fórmulas, esquemas ou grupismos. São esses fatores que o projetam, hoje, como alternativa (óbvia) para arejar os conteúdos de jornais e revistas, principalmente, mas também de documentários audiovisuais, radiofônicos e até sites.” VILAS BOAS, JL e o Texto em Revista. Jornalite – Portal de Jornalismo Literário no Brasil. São Paulo, 2001.
E para regulamentar cada vírgula escrita, para instruir e auxiliar, eis que surge (mentiiira! eis que criam!) a ABJL - Academia Brasileira de Jornalismo Literário, um projeto dos jornalistas-professores Edvaldo Pereira Lima, Sergio Vilas Boas, Celso Falaschi e Rodrigo Stucchi. Eles mesmos se definem como uma ONG focada no desenvolvimento de metodologias e técnicas que possam contribuir para a melhoria da qualidade da reportagem na imprensa brasileira e para a formação de autores de narrativas de não-ficção. Viu serventia nenhuma? Oras, se aquete e espere. Eles coordenam o curso de pós-graduação lato sensu (nível de especialização) em Jornalismo Literário, projeto pioneiro no Brasil. Lá você pode ler textos do gênero e até publicar o que escreve. Bom por demais, não? Então.. saiam desse blog inútil e vá ler uma boa reportagem!
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sábado, 21 de junho de 2008
E a personalidade de hoje é...
E 'dispois' eu venho falar do Seminário de Jornalismo Literário, organizado pela fofa Aline Dias. Quando o seminário acabar eu prometo falar sobre, mas hoje vai ser só um cadin do que eu já ouvi. Vivendo e aprendendo que no Espírito Santo também tem coisa booooa demais! =O
haUHAUhuahUA
E a belezura de hoje é Carmélia Maria de Sousa. Nascida em Rio Novo do Sul, no ano de 1937, ganhou o Brasil com suas crônicas. É considerada a pioneira do gênero no estado. Tudo começou em Barbacena, onde ficou internada para tratar de tuberculose. Lá começou seus primeiros esboços.
De volta a terra natal, teve seus primeiras publicações nas revistas União Atlética Ginasial do Espírito Santo, no ano de 1955. Dois anos depois, iniciou a carreira profissional como cronista, na imprensa da capital, embora também escrevesse poemas. Mas isso era pouco. O destino lhe reservava mais. E foi no semanário Sete Dias, em 1957, que ganhou o público capixaba, apesar de ter sido chamada de maldita por uns, como ela contava. Trabalhou na federal do estado, montando a primeira biblioteca da universidade e colaborou com jornais estudantis e revistas.
Mas ra um ser humano, não um qualquer, mas o era. E teve, como qualquer um, suas frustrações: morreu antes de publicar seu livro, que apó a sua morte foi organizado e publicado sob o título que ela sempre desejou dar à sua obra: Vento Sul. De um humor feroz e irônico, Carmélia criou o slogan "Esta ilha é uma delícia", utilizando-o como título de sua coluna, durante varios anos. A famosa música de Tom Jobim, "Dindi", imortalizada na voz de Silvinha Teles, foi também "adotada" por Carmélia como símbolo do romantismo no qual ela se refugiava nos momentos de angústia e solidão. E veio a falecer em 1974, de câncer.
E pra vocês...
"Quando nada, vou cumprindo a tarefa de aperfeiçoar a ferramenta para os outros, que certamente virão. Quando nada, é possível que eu me saiba um pedaço desta ponte que deverá conduzir a humanidade até um mundo melhor. Tenho pena de não haver esperado para nascer no ano de 2050. Porque até lá, a imortalidade seja possível e a vida seja feita de colaboração e não de competição. Todavia isso não passa de uma conjetura, apenas desejável. No momento, a disputa por um pedaço de pão atirado no lixo, a dura luta contra a escravidão [...] é o que constitui a presente e amarga realidade que me foi dada para contemplar. [...] Mas ela passou a ser minha preocupação maior, a minha verdade, a minha poesia. Ela é hoje a minha consciência – a minha clara e nítida consciência, minha promessa única de realização nessa vida" (Carmélia Maria de Souza)".
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terça-feira, 17 de junho de 2008
Panela nova também faz comida boa!!

sábado, 14 de junho de 2008
Cordel Que Encanta!

A literatura de cordel tem suas origens nos povos antigos - fenícios, greco-romanos, cartagineses e saxões. Sofreu influência desde a poesia hindu, persa e indígena até aos textos bíblicos, como os Salmos de Davi e também as obras de Dante. Acredita-se que os chineses e os indianos também acrescentaram ao cordel, devido a sua antiguidade e por sua riqueza de textos, como os de Vedas, Gita e Upanishads. (resumindo.. é uma mistura gostosa de tudo com mais um pouco, diga aê!) Chegou à Península Ibérica por volta do século XVI, mas foi na Idade Média que ganhou maior força e adeptos. Era a massa fazendo arte e se comuniando =)
Os trovadores, aqueles que cantavam o cordel, musicavam histórias para facilitar a divulgação e memorização de acontecimentos. As rimas e a melodia substituíam o papel e a caneta, já que grande parte da população européia, naquela época, era analfabeta. O “saber” ainda era privilégio da Igreja e da Realeza.
As praças se transformavam em palcos populares. Trovadores declamavam suas obras aos transeuntes e transmitiam seus conhecimentos. Nascia assim, o Sarau. Seus temas preferidos eram os romances de cavalaria. Histórias de amor, guerra, heroísmo, viagens e conquistas também eram ouvidas nas praças. Com o tempo, foram introduzidos à gama de inspirações dos trovadores temas cotidianos, como a situação do país, da população, o que se passava na Realeza e na sociedade. Os trovadores eram uma espécie de jornalista que faziam um “jornalismo oral”.
No início do século XVII a imprensa européia toma fôlego, o que faz com que o cordel perca sua característica oral e passe a ser impresso. E isso acarretou uma maior divulgação e abrangência de seu domínio, já que passou a ser comercializado.
Por toda a Europa, essa literatura popular ganhou diferentes nomes: Na França, Littèratue Colportage ou Mascate; Na Inglaterra, Chapbook, Cocks ou broadsiddes; na Espanha, Pliegos Sueltos ou Hojas; Em Portugal, Literatura de Cordel, Folhas Volantes ou Corridos e na Holanda, Pamflets.
Ao mesmo tempo em que via sua imprensa crescer, a Europa também assistia à sua expansão marítima; E foi ela quem trouxe, nos porões de seus navios, para terras brasileiras, esse novo estilo literário. Apresentada de imediato à Bahia (a gente sabe o que é bom só de ver de longeee! =D ), por lá se instalou. Salvador, capital do estado, era na época capital do Brasil, um ponto de convergência cultural de todo país. Mas rapidamente se alastrou por todo nordeste.
Começou com as declamações em praças públicas, depois a tipografia cá chegou e tudo foi impresso também. . De acordo com Átila de Almeida, em seu ensaio intitulado "Réquiem para a Literatura Popular em Verso, Também dita de Cordel”, 1830 é considerado historicamente, o ponto de partida da poesia popular nordestina. E a gente tem uns nomes porretas na área: Patativa do Assaré, Uglino de Sabugi , Leandro Gomes de Barros, Chagas Batista e Piaruá e uma porrada sem fim!
Em terras brasileiríssimas ganhou características típicas da terra. Enquanto em muitos países europeus, como Alemanha e Holanda, o cordel era feito em prosa, no Brasil, principalmente no nordeste, era invariavelmente escrito em verso. Suas temáticas também ganharam peculiaridades. Não dispensavam os temas eruditos – histórias de cavalaria, heróis, deuses e romances, e incorporaram aquilo que era seu: os jangunços e cangaceiros; romances de espertezas, estradeirices e quengadas; profecia e assombração; política; pelejas e desafios, erotismo e obscenidades; e religião. Outra característica que o brasileiro deu ao cordel foi à xilogravura - arte de reproduzir imagens e textos por meio de pranchas de madeira gravadas em relevo. Na década de setenta, apareceram no Nordeste vários álbuns de xilogravuras de cordel.
Mas se há algo que nem o tempo muda, é o modo como se dá a comercialização do cordel. Nas feiras populares, nos varais de cordel, sendo oferecidos ao público pelos próprios cordelistas. Essa é a maneira mais comum de se adquirir um cordel. Mas nem a literatura popular é imune à modernidade. Hoje já se pode encontrar cordéis em livrarias, sebos, bibliotecas e até pela Internet.
Para reunir e registrar tudo o que acontece a cerca do cordel, foi criada em 1988 a ABLC – Academia Brasileira de Literatura de Cordel. Localizada na cidade do rio de Janeiro, hoje a academia conta com um corpo acadêmico da ABLC é composto de 40 cadeiras de membros efetivos, sendo que 25% destas cadeiras podem ser ocupadas por membros não radicados no Rio de Janeiro.
Essa é a literatura popular brasileira, que vinda de terras longínquas, ganhou características desse povo e dessa terra. Já dizia Rodolfo Coelho Cavalcante: “Não, senhor, cordel tem suas raízes do mesmíssimo solo onde você e eu estamos de pé. Realmente, agora pergunto: o que mesmo poderia ser mais brasileiro?”.
(post GI-GAN-TE! mas eu acho que é bonito por demais!)
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sábado, 7 de junho de 2008
Uma Declaração de Amor!!
E hoje, aproveitando junho (São João chegandoooo!! E o Nordeste pegando fogo! Eiiita que eu quero minha terrinha!!), no qual comemoramos o dia dos namorados, vamos falar de declaração de amor! Uma declaração diferente... Feita para Espanha.
Calma, que eu não pirei AINDA não! Eu tô falando é fo livro La Bodega, do sempre grande Noah Gordon. O autor, que não publicava nada há oito anos, volta a ativa com o livro de ficção. Uma exposição de todo seu amor pela Espanha.
Ambientado na região da Catalunha no século XIX, La bodega relata o caminho iniciático percorrido por um jovem vinicultor durante as guerras carlistas. O livro contém todos os ingredientes que fizeram de Gordon um escritor de sucesso internacional: personagens fortes, ampla pesquisa histórica e retratos fidedignos da época abordada. Dessa vez, ele adiciona ainda intrigas políticas e amorosas, acompanhadas por um bom vinho e da descrição de paisagens deslumbrantes, e comprova seu sucesso para contar histórias que atravessam fronteiras. Os sete romances assinados por Noah Gordon já conquistaram mais de nove milhões de leitores em todo o mundo.
O próprio autor diz que tudo surgiu da vontade de se declarar ao país, que descobriu já adulto. Para escrever o romance, ele visitou vinhedos, conversou com moradores da região rural catalã e fez ampla pesquisa sobre a guerra que sacudiu o nordeste espanhol ao fim do século XIX. Assim nasceu Josep Alvarez, personagem com a inteligência, a complexidade, a força e a sensibilidade que o autor sempre imaginou. Uma entrega de corpo e alma.
No livro, o jovem Josep vive com a família em uma pequena propriedade rural na vila de Santa Eulália, às margens do rio Pedregos, no norte da Espanha. A vida dele ganha um rumo diferente quando um sargento aparece na cidade para recrutar jovens para a guerra Carlista. Ingressar no grupo parece ser a melhor maneira para o jovem conseguir algum dinheiro e se casar com a namorada. Afinal, ele precisa preocupar-se com o futuro, pois como segundo filho, não tem direito às terras do pai, que serão herdadas apenas pelo primogênito, Donat.
Sem perspectivas de crescimento ou mesmo de trabalho no vilarejo catalão, Josep parte para a guerra. Acostumado a passar os dias trabalhando no vinhedo do pai e sonhando com o casamento, o jovem vê sua vida mudar de forma drástica. Em poucos meses, ele se envolve em intrigas políticas que convulsionam ainda mais a região da Catalunha e acaba se mudando para a província de Languedoc, na França, onde aprende a fabricar vinhos.
O tempo passa e Josep recebe a notícia da morte do pai. Apesar de temer cair nas mãos da Justiça, decide voltar à terra natal. Após tomar posse da propriedade paterna, luta contra muitos fatores, entre eles a praga da filoxera, que arrasa os vinhedos. Começa então um período de muito trabalho para pagar a dívida, superar as brigas com o irmão e a cunhada e aprender a conviver de forma pacífica com a vizinha Maria del Mar e seu pequeno filho Francesc. Tudo isso para empreender uma aventura tão árdua quanto fascinante: a elaboração de um bom vinho.
E é.. bem.. ahm... eu não li ainda! Só ouvi rumores e elogios sem fim. Mas segunda já corro pra comprar o meu. Afinal, Noah é Noah e ponto final!
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domingo, 1 de junho de 2008
Y tu mamá también!

Dois jovens (Julio (Gael Garcia Bernal) e Tenoch (Diego Luna)), que enxergam farra - e sexo, claro! - em tudo o que a vida oferece, têm a companhia de Luisa (Maribel Verdú) para colocarem o pé na estrada durante as férias. Eles vão para curtir enquanto as namoradas estão na Itália; ela, para fugir da rotina e das brigas conjugais. No final, tudo vira um grade aprendizado. Cada um com suas lições...
Filmado todo do ponto de vista dos garotos, tudo é na verdade um ritual de passagem: vida adulta, aqui vou eu! E essa foi mesmo a grande sacada do Afonso: apresentar-nos a visão dos rapazes. Que na verdade, é tão confusa quanto a do espectador. Oras, um filme que é feito para adolescentes não pode ser bem resolvido, convenhamos! Mas se também querer cativar os adultos, o que fazer? Simples - ou não: ser real. Despertar nos mais velhos a nostalgia de uma época da qual foram atores e hoje apenas observam seus filhos atuarem.
É um incessante falar de tudo e falar nada; mostrar tudo e a nada deixar ver. São tantos assuntos abordados: sexo, juventude, amizade e globalização, que o aprofundamento era impossível. Mas a perfeita superficialidade é de cair o queixo. Escolheram bem. Poucos são tão latinos e intensos como os mexicanos. Retratar essa juventude é deixar cada jovem se identificar com a trama em algum ponto. E como as locações são encantadoras. Praias de águas transparentes, areia branca e fina, céu azul e brisa fresca.
Mas o filme vai além. Histórias que deflagram a fugacidade de nossa existência, fatalidades repentinas, a condição miserável de grande parte do povo, o êxodo em busca de novas oportunidades de emprego, o rolo compressor da indústria do turismo contemporâneo, a natureza sórdida de fatos políticos são apresentados à todos (personagens e público) de uma forma inesperada. Com ambições também sociais - afinal, filme latino que se preze… rs -, ele quer que o público reflita. Seja sobre a passagem para a vida adulta, da qual não podemos fugir, ou sobre as relações inter-pessoais e a quantas anda essa sociedade latina de um conservadorismo inovador - sim, a sociedade latina é mesmo contraditória; ou talvez ainda sobre como nossas menores atitudes podem ter efeitos decisivos sobre a nossa vida e a alheia.
Mas, pessoalmente, a maior reflexão fica por conta das palavras da personagem da sempre grande Maribel Verdú: Não há maior prazer, do que dar prazer…
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terça-feira, 27 de maio de 2008
ACENDE, PUXA, PRENDE E PASSA
Pronto, já estou no meu estado normal.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 90% dos fumantes adquirem o vício antes dos 18 anos, fazendo com que o tabagismo seja considerado uma doença pediátrica. Vê se eu dou conta? Esse mundo 'tá virado mesmo!
No estudo o Inca trabalhou em parceria com os Laboratórios de Neurobiologia da Universidade Federal do Rio de janeiro (UFRJ) e de Neurofisiologia do Comportamento da Universidade Federal Fluminense (UFF), com o Departamento de Artes & Design da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
E ai vai a campanha por completo!
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sexta-feira, 23 de maio de 2008
Por que arte é sempre arte!
E esse texto foi DES-CA-RA-DA-MEN-TE surrupiado do blog Grito Literário do querido - e barganhador, diga-se de passagem - Vitor Taveira. Um belo texto do qual não tenho idéia de quem é a autoria. Vitooor.. conta aê! =) Lindo, que toca qualquer um sensível à arte; e compartilhá-lo foi quase inevitável.
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A fotografia queria ser arte. Desafiou a poesia prum duelo de morte: só o mais forte sobreviveria.
Logo se gabou: "A voz do povo é a voz de Deus. E dizem que um imagem vale mais que mil palavras. Seu exército prolixo não será páreo pro disparar de meu gatilho preciso!"
A poesia retrucou:"Surgiste há pouco e queres desafiar a mim?Sou da humanidade uma tradição secular,desabafo silencioso dos que preferem não gritar,consolo da vida, esse sofrimento sem fim ."
O duelo descobriu-se interminável. Cada golpe que sofriam do oponente os fortalecia mais e seus golpes feriam a si mesmos. Era a soberba quem os machucava. Então perceberam que eram arte justamente quando não tinham a pretensar de ser. Viram-se derrotadas por si mesmas. Era a pior das sensações.
Abaixaram a cabeça e decidiram regressar. Já haviam perdido a noção do tempo. As cores do dia se misturavam com as da noite mas não sabiam se o que vinha era a madrugada ou o alvorecer. Caía uma chuva fina e o vento que vinha da costa lhes fazia estremecer. Abraçaram-se e voltaram juntos pra casa, comtemplando as águas diáfanas e dançando ao som do vai-e-vem das ondas.

Dalí em diante resolveram que andariam juntas. Aqui. Sem pretensões, apenas sendo o que sempre foram: sinceras.
'Se gostar, descasque essa idéia!